Lilypie Third Birthday tickers

Lilypie Third Birthday tickers

Lilypie Second Birthday tickers

Lilypie Second Birthday tickers

Grudinho

Grude total e absoluto.
Marina gruda em mim e não desgruda nem por um decreto.
E isso começou há poucos dias.

Não sei se ela teve um sonho ruim ou se deu conta de que está crescendo e terá, cada vez mais, menos colo. Fato é que a Marina acordou na segunda grudada na mamãe e não quer mais desgrudar.

Ela chora, chora, chora por atenção da mamãe. Ela agarra nas minhas roupas e não me deixa andar. Pode parecer muito engraçado, e muitas vezes é, mas mamãe tá ficando louca!

Na segunda mamãe ainda não estava entendendo o que estava acontecendo. Marina grudada, Marina chorosa se eu tentava colocá-la no chão, Marina escandalosa se eu saía de seu raio de visão. Ela estava pre-ga-da, dormia no meu colo, se eu tentava colocá-la no berço ela dava chiliques, batia as perninhas freneticamente, berrava a plenos pulmões. Chorou para ficar na escola pela primeira vez e, fui informada, teve uma tarde chorosa e dengosa. Cheguei a pensar que ela estivesse doente.

Mas não. Na terça foi a mesma coisa, grude total e absoluto na mamãe. Mamãe não podia nem ir ao banheiro porque colocá-la no chão para que mamãe abaixasse as calças era motivo para choro e gritaria. O que era aquilo? Mamãe nunca teve que lidar com tanta manha!

Ontem fiz tratamento de choque e deixei que ela ficasse com a Didi quase que a manhã toda. Eu me tranquei no quarto, aproveitei para estudar e depois saí com a Lia. "Impressionatemente" Marina não deu um pio, não chorou e brincou e riu bastante. Ficou na escola numa boa e só se mostrou grudada na hora que fui buscá-la, ela me viu e veio gritando lá do canto da salinha "mamãe, mamãe"(isso tb aconteceu na terça).

Hoje, a mesma coisa. Mamãe tem que se trancar no andar de cima (o que no caso é bom pq estou com faxineira nova e assim tenho desculpa para vigiá-la mais de perto). Mas hoje mamãe já escutou por diversas vezes a Marina balançando o portãozinho da escada e chamando "mamãaaaae, mamãaaaae". Fofa. Muito fofa. Mamãe quase não resiste. Mas mamãe tá firme e forte aqui esperando o grudinho relaxar.

O que fazer? Mamãe não sabe lidar com manhas e grudes! Mamãe tá aprendendo na marra e torcendo para não causar nenhum trauma à pequetita!

Abrindo mais uma porta!

Mamãe agora tá estudando.

Pois é, inventei mais um curso virtual.

Já fiz de fotografia sem fazer o projeto final, comecei um de trabalhos manuais e outro de scrap digital. Não acabei nenhum deles. Por acaso já comentei aqui minha dificuldade de terminar tudo o que eu começo?

Eu tenho esse problema, assumo. Sou mestre em começar muitas coisas, muitas, mas perco o interesse com grande facilidade. Acho que muito porque as coisas começam a parecer fáceis demais. Ou então difíceis demais. Quando tô achando que consigo fazer sozinha, largo. Quando acho que não conseguirei fazer nem com muito esforço, largo também. Meu problema é encontrar o equilíbrio.

Não sou de largar filmes (só me lembro de ter saído no meio de Pulp Fiction, nenhum outro). Nem livros (só me lembro de não ter terminado "A menina que roubava livros"). Muito menos largar um sudoku, um quebra-cabeça. Sério. Parece bobo, mas não é. Eu costumo largar cursos pelo caminho.

Desta vez, espero, será diferente. Comecei um curso para o meu futuro profissional. Ou, pelo menos, para me abrir mais uma porta, caso necessite. Comecei um curso de Técnico em Transações Imobiliárias. Isso, corretor de imóveis. Pra tirar o Creci tem que ter o curso e passar nas provas. Curso de, duração mínima de 3 meses. Eu não tenho pressa, mas não quero demorar muito mais do que isso senão eu desisto.

Por que corretor de imóveis? 1) Eu adoro, adoro, adoro ver casas e apartamentos (e de uns meses pra cá tenho visto lojas e terrenos também); 2) O horário é, mais ou menos, flexível; 3) Não seria a renda principal da casa, portanto, se algum mês não entrar comissão, não será tão problemático; 4) Quando entrar comissão, pode ser uma bolada; 5) Pra comprar nosso último apartamento em São Paulo devemos ter visto uns 70, juro, e pelo padrão da maioria dos corretores, acho que eu poderia trabalhar com imóveis de melhor padrão - leia-se, mais $!

Enfim, não que eu jure de pés juntos que será minha profissão eterna, mas eu me identifico. E acho que pode ser sim um caminho. Eu falo direitinho, sei me vestir direitinho, tenho uma noção ok de imóveis... E é um emprego facílimo de achar! Claro que isso significa que a rotatividade deve ser altíssima, né? Mas canso de ver anúncio de emprego nos jornais e na internet. E pra quem não quer voltar a ter rotina de 8 às 19 (no mínimo), não quer não poder levar às filhas ao médico, não quer rotina propriamente dita, é ótimo.

E o que eu quero dizer com rotina propriamente dita? O meu melhor, melhor, melhor emprego foi na Varig. Eu trabalhava no balcão de check in e, de vez em quando, ajudava em outros setores. Mas eu amava ver pessoas diferentes tooooodos os dias! Amava ouvir histórias de primeira viagem, de lua-de-mel, de indo conhecer o netinho, etc. Amava essa "não rotina". E corretor de imóveis tem um pouco disso, pessoas e histórias diferentes sempre e a pessoa tá ali, na maioria das vezes, escolhendo o lugar para morar! Escolhendo seu ninho, seu espaço! Juro, acho que pode sim ser a minha cara. Mas isso só poderei confirmar daqui um tempão, se eu trabalhar na área, claro.

Por enquanto, é meter a cara nos vídeos e apostilas. Há pouco assisti a primeira aula (por isso o ânimo). E, tenho como objetivo assistir, pelo menos, a duas aulas por dia. Vamos que vamos!