Lilypie Third Birthday tickers

Lilypie Third Birthday tickers

Lilypie Second Birthday tickers

Lilypie Second Birthday tickers

Ter ou não ter filhos?

Há uns dias uma amiga postou no Facebook um blog sobre não ter filhos /ou o direito de não tê-los. E eu cliquei em curtir. Curti o fato de todo mundo ter o direito de não querer ter filhos. Claro que tem. Ninguém deve ter filhos, simplesmente, pela pressão social, por achar que está na hora, porque o companheiro quer. Ter filho é uma experiência sem volta, é uma mudança radical de vida e tem que ser uma decisão muito bem pensada antes de ser tomada.

O que eu quero dizer é que DIREITO de não querer filhos todo mundo tem. Assim como todos têm direito a nunca cortar o cabelo na vida. Ou direito a depilar as sobrancelhas. Ou ainda direito a se auto-mutilar, chicoteando-se diariamente. Eu só não indico que as pessoas optem por qualquer uma dessas coisas. Acho super legal cortar o cabelo, experimentar novos cortes, variar estilos. Acho lindas sobrancelhas bem feitas, sejam elas grossas ou finas (eu prefiro as grossas). Acho bonito um corpo sem grandes cicatrizes nas costas e uma vida com menos dor possível. E, claro, ter filhos é a maior bênção da vida de uma pessoa. Pelo menos, a meu ver.

E não falo de parir, simplesmente, falo de SER mãe. De estar lá. De amar incondicionalmente. De colocar os filhos antes de tudo e todos. É aquela velha máxima, mãe é quem cria. E ser mãe é indescritível. (Vai, eu posso falar, já estive dos dois lados, já não tive filhos e já tive filhos. E, sem dúvida, a vida cuidando de outras vidas é... É.) 

Ontem fiquei pensando nisso nas horas que fiquei acordada, na cama ao lado do berço da Marina, lendo e ouvindo a respiração entrecortada dela. Eu estava preocupada dela sufocar com o nariz entupido (lembrem-se que tive uma experiência traumática que juntou Marina e falta de ar). E fiquei ali, até quase 5hs da manhã, vigiando a cria, sem nem pestanejar. O sono me abandonou sabendo que eu precisava estar ali para ela. E eu o fiz com o maior amor do mundo. Fiz e farei quantas vezes precisar. Óbvio.

Mas uma coisa que fiquei me perguntando foi, será que existe alguém são, saudável da cabeça e do corpo, que não queira os filhos que tem? Alguém que ache que a vida era melhor sem os filhos? Claro que deve ter, aos montes, mas eu jamais conheci alguém que reconhecesse isso. Jamais. Mesmo os meninos mais babacas que foram pais precocemente e mal participam da vida das crianças dizem que filho é maravilhoso. E aí? E a pressão social para você dizer isso? E a pressão social de amar seus filhos incondicionalmente? Sério. Essa pressão é enorme também, não?

Dizer que você se arrepende de ter um filho, de que foi a pior coisa que fez na vida parece loucura. Mais louco ainda se formos analisar o mal que isso pode/deve causar à cria. Vai ver é por isso que existe a pressão de fazer com que tudo pareça um mar de rosas.

Mas agora fico com a pergunta na cabeça, será que estas pessoas têm direito de se arrepender? Se as pessoas têm o direito de se separar, direito de pedir demissão, direito de vender tudo o que têm, direito de sumir no mapa e não dar mais notícia, por que não teriam o direito de dizer que ter filho não foi a melhor escolha?

Notícias de mim

Há muitas semanas noto que não estou bem, nada bem. Seja no humor, seja no ânimo, seja fisicamente. Estou, constantemente, pregada. Não tenho vontade de fazer nada. Não quero nada. Não quero nem comprar nada - o que resume bem meu estado de espírito. Há muitas semanas eu me sinto mal e, a cada dia, pior. Já surtei algumas vezes, em sua grande maioria perante um marido paciente, compreensivo, carinhoso. Surtei durante o dia, à noite ou, ainda, de madrugada. E sempre pregada. Muito pregada.

A culpa me consome. Acho que sou uma mãe incapaz. Uma mãe pior. Uma mulher horrível para um marido que merece uma mulher melhor. Acho que não faço nada direito. Não coloco a casa em ordem, não dou conta de cuidar de duas crianças muito boazinhas. Muito. Acho sempre que eu estou errada. Que eu sou péssima. Que qualquer uma faria melhor que eu.

Há poucas semanas, depois de alguma insistência alheia, resolvi investigar. Agendei uma endocinologista, já que notamos a tireóide avantajada. E lá fui eu. Fiz exame de sangue e ultrassonografia. Agendei um neuro e estou com um pedido de tomografia em mãos. O próximo passo era marcar um psiquiatra. Hoje foi o dia de levar o resultado dos exames à dra. endócrino.

Além de colesterol péssimo, altíssimo, à beira da morte, o que mais preocupa é o TSH, hormônio da tireóide. Muito mal controlado por mim o maldito foi às alturas. O que era para ser, no máximo, 4, está em 67. E isso é muito, muito ruim. Segundo a médica, ela tem pacientes que com o TSH em 30 ela tem que fazer visita em casa porque a pessoa não sai da cama. Com 67 eu deveria estar em depressão profunda. Sério. Ela, inclusive, chamou-me de heroína, que ela poderia até repetir isso para o marido, se eu quisesse.

Ela diz que eu deveria ter sintomas gritantes e eu não os tenho. Tenho alguns. Tenho intestino mais preso, colesterol mais alto (tá vendo, não é só a comilança) e o cansaço. Mas nada que me deixe de cama. Ou, pelo menos, eu não me deixava ficar na cama, mesmo querendo. Agora medicada espero melhorar. Melhorar o humor, o ânimo, a paciência. Espero melhorar para todos a meu redor, mas especialmente para mim, que deixei de curtir da melhor forma alguns meses da minha vida.

As notícias são péssimas, mas são um alívio. Um alívio para essa mãe que achava que todo o cansaço era devido ao trabalho que as duas pequenas davam, ao pouco sono que eu me dava ao luxo de ter. Um alívio para alguém que pensou, inclusive, que estava com depressão pós-parto, que chorava quando não precisava, que brigava por qualquer coisinha. E, no fim, o que eu achava que me deixava morta é o que me deixa viva. Segundo a dra, se eu não tivesse as duas para dar conta, para cuidar, para ocupar a cabeça, eu já estaria na cama há muito tempo, já teria me deixado levar pela depressão. As duas não me cansam, as duas me dão sobrevida.

P.S.: Eu sempre soube disso. Sempre soube que elas são o meu combustível. Minha vida. 

Palhacinha

Eu já comentei que a Lia é fanática pela dupla "Patati Patatá". Mas garanto que ninguém tem noção do quanto. Ela adora, ama, idolatra... Ela assiste seus dvds diariamente. Ela brinca com os bonecos diariamente. Ela canta as músicas quando não está vendo o dvd. Ela chama todos os palhaços do mundo de "Pa-pa-ti-ta-ta".

Vejam que linda ela em dois momentos palhaço: maquiada pela vovó Nina e com a roupa que ganhou dela e do vovô Tato. Reparem que a cadeirinha também é da dupla!

Eu sofro quando entro em loja de brinquedos. Nem tanto por todos os brinquedos do mundo, mas pelos brinquedos dos palhaços mais famosos do Brasil. Na terça fomos comprar o presentinho de um coleguinha da escola e demos de cara com uns cubos/quebra-cabeças de quem? Deles! E ela surtou, queria de todo jeito, implorou, abraçou a caixa, chorou.... Mas não ganhou! Não era pra idade dela, além disso a pobrecita tem que aprender que não é toda vez que ela vai entrar na loja e vai sair com um presente debaixo do braço, né? Tão vendo como eu sofro?


Para o aniversário dela eu pensei muuuuito em usá-los como tema. Mas optei pela "Mi-mi", a paixão do momento. Primeiro porque eu acho a ratinha muito mais linda, fofa e feminina, segundo porque a decoração era mais bonita e terceiro porque estou incentivando, insistentemente, a paixão pelos personagens Disney, afinal quero vê-la aproveitar o máximo a viagem de dezembro, né?

Tem gente

Tem gente que não precisa de explicação para aparecer no nosso blog, na nossa vida. Tem gente que tá desde sempre lá, participando, às vezes mais ativamente, às vezes só observando de longe, mas tá sempre lá e tem lugar cativo. Tem gente que a gente não precisa falar todo dia, não precisa puxar saco hora nenhuma, não precisa ter mil e uma afinidades, mas a amizade tá lá, firme e forte, inabalável. Pessoas assim são muito especiais e são poucas, das que a gente conta nos dedos.

Meta atingida!

Eu tinha me dado como meta ler um livro por mês. Não li. Mas nas últimas semanas tenho lido bastante e alcancei os sete livros que deveriam ter sido lidos mês a mês. O que, para mim, é um feito e tanto.

Eu sempre adorei ler, sempre. E lia bastante. Mas desde que me casei a quantidade diminuiu. Passamos a ver mais tv juntos, seriados, filmes, etc. Passamos a jogar. Passamos a cuidar de duas crias. E isso tudo foi consumindo o precioso tempo que eu dedicava à leitura.

Mas, sejamos justos, o que mais me afastou dos livros foi a internet. Aliás, que vilã essa tal de internet. Me afastou dos livros, se eu deixar me afasta das meninas, me isola em eventos sociais porque eu fico mexendo no celular o tempo todo, me afastou do telefone porque eu mal ligo pras pessoas já que acabo preferindo teclar, e por aí vai.

Eu tenho plena consciência que minhas amizades são, em sua maioria, virtuais. E isso eu não acho ruim. Eu acho interessante. Ao menos mantenho contato com um montão de gente que eu já teria perdido no tempo e no espaço não fosse a internet. (Tá vendo, ela não é tão vilã assim) E eu sempre gostei de me expressar através da escrita, então tá de bom tamanho. Maaaas não posso deixar que o vício na rede tome conta do meu tempo. Não posso e não quero.

Por isso estou toda orgulhosa de ter atingido a minha meta, de ter lido sete livros. E começarei o oitavo ainda no mês de julho, ou seja, tenho enormes chances de ultrapassar a meta imposta por mim. Por mais produtiva que a internet possa ser, informando-me de tudo de mantendo-me conectada a pessoas importantes para mim, uma boa leitura (de um livro de papel) é insubstituível. Mergulhar em uma história, imaginar cada personagem, envolver-se com o enredo. Isso é delicioso. E isso ninguém tira de mim. Nem eu tenho o direito de tirar isso de mim.

Essa tem personalidade!

A Lia tá engraçada. Eu sei que vivo falando isso, mas ela está uma figurinha mesmo. Ela tá uma pestinha mas, a meu ver, uma pestinha (geralmente) educada. É uma simpatia, é bem humorada e tem umas tiradas muito bonitinhas, muito gostosinhas! E tá naquela fase de fantasiar, de se exibir, de abusar da vaidade.

Ontem chegamos de viagem e ela quis ver filme no dvd do quarto. Filme novo, da "Mi-mi"! Mas antes tivemos que passar vários minutos sentadas no vaso, eu no meu, ela no dela. É, ela ganhou um troninho. Ainda não fez nenhuma necessidade lá, mas tá se familiarizando com o novo acessório. E tá adorando. Tomara que surta efeito logo.

Então, depois de passar um tempo pelada, resolveu pedir a fralda. E ficou no quarto vendo filme. Em uma das minhas visitas ao quarto tive a grata surpresa de encontrá-la "montada". A princesa tinha se enfeitado para ver o filme ao lado do seu amigo Patati! Elogiei bastante, ela ficou toda metida e achou que estava arrasando! Pra mim estava, claro!

Voltando a ficar acordada

Na casa de mami eu durmo bem, durmo muito bem. Durmo bem porque mami dorme com as meninas, ou melhor, fica acordada com elas. E eu posso ler até a hora que eu quiser porque sei que não precisarei acordar durante a noite, nem de manhã cedo. Na minha casa eu não posso dormir até a hora que eu quero, não posso dormir hora nenhuma, para falar a verdade. Pelo menos é assim que eu me sinto hoje, depois da primeira noite de volta ao lar, depois de dormir por menos de 5hs no total.

A culpa não é somente das minhas duas meninas, é minha também. Minha porque foi o meu nariz que entupiu e incomodou a noite inteira. Minha porque eu não tenho a menor facilidade para voltar a dormir depois que acordo. Eu demoro, demoro e demoro, isso quando eu não perco o sono. Morro de inveja do marido que dorme num piscar de olhos, ele fala "boa noite" e eu posso contar no relógio que, certamente, em menos de 5 minutos ele estará dormindo. Eu jamais. Cair no sono, para mim, é um sacrifício. Logo eu que adoro dormir.

Hoje fui no neuro para reclamar das dores de cabeça que me incomodam de vez em quando. Ele fez alguns exames no consultório, mas quer que eu faça uma tomografia. Disse que acha que não é nada sério, mas precisa ter certeza. Acha que as dores são do cansaço, da sinusite e de um possível bruxismo. No fundo eu já sabia. O pior é que não vejo solução. Qual seria ela? Contratar uma babá para o período da noite? Nem a pau, Juvenal. O jeito é dormir durante o dia, ficar o menos cansada possível e torcer pra Marina passar a dormir a noite inteira logo. Bem logo.