Lilypie Third Birthday tickers

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Lilypie Second Birthday tickers

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Pena de galinha

Hoje conversava com marido sobre ter pena. E falei, mais uma vez, que não costumo ter pena das pessoas em geral. Tenho pena de doentes e de quem acaba de perder uma pessoa querida (perder para a morte, não perder porque ele foi embora). E só. Nunca tenho pena de mim mesma. E nunca tenho pena de quem não tem o que quer.

Falávamos isso por ele ter pena de pessoas que fizeram escolhas erradas (ou por nós consideradas assim). Ele tem pena de quem escolheu a profissão que não deu futuro. De quem casou por motivos que não o amor. De quem não tem tantos bens materiais. De quem não é feliz. Eu não.

Todo mundo pode fazer o melhor da sua vida. Todo mundo pode lutar para mudar uma situação desconfortável. Todo mundo pode e deve. Mas, por motivos próprios, as pessoas escolhem ou não mudar aquilo que as incomoda. Por motivos próprios as pessoas fazem o vestibular do curso mais fácil em vez de realizar o sonho de ser médico, casam-se com pessoas muito legais e tal mas que não são o amor da sua vida, e só reclamam do que não têm, em vez de ficarem felizes com o que têm.

Sempre ouvi das minhas amigas que eu era (e sou) uma mulher sortuda que conseguia bons empregos e namorados super legais. Como assim sortuda? Tudo o que eu consegui foi por capacidade, caramba! Não foi sorte eu ser selecionada nas entrevistas que fiz. Não foi sorte eu ter namorados bonitos e gente fina. Foi mérito meu! Sorte eu tive de ganhar R$60,00 na Nota Fiscal Paulista. O resto não.

Talvez, se isso existir, o universo conspire mesmo a meu favor. E por que? Porque eu não desejo mal a quase ninguém, como diria meu "amigo" Lulu. Porque não vejo pêlo em ovo. Sou uma pessoa otimista, do bem. Sou uma pessoa comum, com uma vida muito especial. E acredito nisso. Eu, felizmente, atraio só coisas boas. Ou será que eu só vejo coisas boas? Acho que é mais por aí.

E por ser feliz assim eu deveria ter pena de quem não é? Pelamordedeus, né? Vai vender colarzinho na praia se é isso que te faz feliz. Separa do bofe que não é seu número e dê-se a chance de conhecer novos amores. Vai trabalhar como voluntário num orfanato para você ver o que é não ter nada! Só não me peça para ter pena de vc!

Passeio no parque

Inventei uma mode e não tô dando conta dela. Estou, há várias semanas, fazendo um curso virtual de fotografia e o tema é "fotografando crianças". Soa muito legal, não? E é. Só que descobri que sou a única leiga da turma, crua mesmo. Todas as colegas têm máquinas profissionais, rebatedores, várias lentes, etc. Eu não. A minha máquina é bem legal e é o meu xodó, mas é só uma câmera boa de uma mãe babona. Só.

Toda semana tivemos lição de casa e me diverti tentando fotografar com tal luz, tal ângulo, tal ênfase. Mas tô penando com o maldito TCC. E é pra segunda. Ha-ha-ha. Só pode ser piada.

Pois bem, hj convoquei marido e filhas para um passeio no parque. Dia lindo, não tão frio. Preparei uma bolsa com manta pra jogar na grama, bolinhas coloridas (devidamente roubadas da piscininha da Lia) e bonecos do Patati e Patatá. Por que os bonecos? Porque eles eram o tema do meu TCC.

Perceberam o "eram"? A Lia cismou em não dar a menor bola para eles hoje. Como assim? Ela não os ama, adora, idolatra? Pois é, mas ela cismou. Com que mais ela cismou? Cismou em fazer bico, não olhar nenhuma vez para a mamãe, se recusar a ir em qualquer direção que pedíssemos. Só isso? Não, claro que não. Ela cismou também que queria um bola grande daquelas de parque mesmo que uma tia estava vendendo. E não teve Cristo que a fez mudar de idéia. Ok, ganhou a bola, quem sabe assim mamãe consegue fotos legais?

Mas mamãe falhou. As fotos não estão legais. Mamãe descobriu que, nessa idade, é quase impossível tirar fotos posadas, ainda mais em um lugar que proporcionasse tanta movimentação! E mamãe não é nada boa com fotos em movimento.



Tô arrasada. Vi que até conseguirei entregar o TCC, mas longe do que idealizei. Infelizmente. Resta-me esperar o próximo curso virtual e, assim, praticar, estudar, aprender...

A Lia? Não, a Lia não ficou satisfeita só com a bola. Ela queria também pular na cama-elástica. Mas isso ficou para o próximo passeio!

Progresso

Eu já viro de lado à noite!

Papai colocou minhoca na cabeça da mamãe e agora ela tá com medo d'eu sufocar!

Vocabulário

Aos 21 meses e meio a Lia fala:
  1. Papai
  2. Mamãe
  3. I-ia (Lia)
  4. Fu ou Fufu
  5. Mamani
  6. Vovó
  7. Vovô
  8. Não
  9. Bibi (tio Bibi)
  10. Didi (Ediane)
  11. Daaaag (Dag)
  12. Pia (Bia)
  13. Úu (Lu - Luisa)
  14. Gogô (Margot)
  15. Papati (Patati)
  16. Tetéta (Pateta)
  17. Auau
  18. Pê ou Pepê (chupeta)
  19. Papá
  20. Mamá
  21. Cuco (suco)
  22. Cocô (xixi ou cocô)
  23. Áua (água)
  24. Páo (pão)
  25. Pá (pé)
  26. Pupu (bumbum)
  27. Mão
  28. Cai (quando ela cai ou se sobe em algum lugar de onde pode cair)
  29. Qué (quero)
  30. Có-o (colo)
  31. Oi
  32. Tau ou tau tau (tchau)
  33. Cabô (acabou)
  34. Cadê
  35. Qui (aqui)
  36. Cóca (coloca)
Ela fala as palavras soltas ou, muitas vezes, em frases curtas de 2 palavras. Já entende tudo e se faz entender. Um sucesso essa menina! Mas, segundo especialistas, aos 18 meses ela deveria falar de 40 a 50 palavras. E agora? Agora nada, ela tem o tempo dela, tenho certeza que logo será a tagarela da família!

Amor pra dar e vender

A Lia passou da fase de ciúmes da Marina. A fase, a bem da verdade, nunca foi uma faaaase. Ela sempre teve muito mais carinho com do que ciúmes da. Mas rolava um ciuminho básico, falava que a Mamani tinhaque sair do "có-o" pq "có-o I-ia", jogava uns brinquedos na Mamani e roubava as chupetas da Mamni pra ela mesma (isso ela ainda faz de vez em quando).

Mas agora ela tá muito fofa com a Marina. Se eu falo que a gente vai sair ela pergunta "Mamani?". Ela mostra todos os brinquedos e gracinhas pra Marina. Ela tá se mostrando uma irmã muito apaixonada!

Hoje, pela manhã, estávamos brincando no quarto da Lia, eu estava na cama com a Marina e a Lia pediu para subir na cama tb. Logo sentou num canto, colocou um coelhinho bordado pela bisa no colo e pediu "Mamani, Mamani" batendo no coelhinho, ou seja, pedindo para eu colocar a Marina em seu colo.

E foram minutos de puro amor e diversão. Lia fazia carinho, tentava puxar a Marina mais pra cima, apertava, abraçava. A Marina não reclamou hora nenhuma. Ela, por sua vez, sempre abre um sorrisão pra Lia, adora ver a irmãzona, segue ela com o olhar o tempo todo. Acho que elas se entendem, ou assim espero.


P.S.: Ainda bem que semana que vem tem São Paulo na agenda pq a Lia precisa de um corte de cabelo urgentemente!

Pescoço duro sim

Marina faz cada dia mais exercícios, tô que tô colocando a pobrecita para trabalhar. Ela faz exercícios para ficar sentada, para rolar e, principalmente, para endurecer o pescocinho. Em geral costuma ir bem, fica um tempão de bruços sem reclamar, mas têm dias de calvário que noto que ela está sofrendo.

Hoje parece ser um desses. Ela estava ótima, feliz, bem-humorada e resolvi colocá-la para se exercitar no sofá. Começamos bem, mas logo a donzela virou fera. E não se acalmou mais.

As fotos foram tiradas em um momento não-tão-ruim. E foram tiradas há 50 minutos. Desde então a boneca não relaxou mais, já dei água, peguei no colo e balancei por 10 minutos cantando pra ela, coloquei na cadeirinha, no carrinho, deitada de barriga p cima, sentada no meu colo. E nada, nada faz com que ela pare de reclamar e se contorcer.

A solução proposta pelo marido? "Dá  banho". Fácil. Fácil p ele que está a 40km de casa. E eu que não tinha planejado isso agora? Que estava crente que conseguiria ver um filme? Aparentemente não é tempo de calmaria nesse mundo infantil.

P.S.: Enquanto digito com uma só mão, dou água com ela no meu colo com a outra mão. E, pasmem, ela dormiu! Hihi

Figuraça

Mais peripécias da primogênita...

Ontem falei que íamos tomar banho, ela correu para o meu banheiro, abriu o armário, pegou o secador de cabelo (que eu nem sabia que ela sabia que estava lá) e encostou na cabeça. Detalhe: eu NUNCA sequei o cabelo dela e ela NUNCA me viu secando o meu cabelo, devo concluir que secam o cabelo dela na escola depois do banho. Prometi que secaria quando saíssemos do chuveiro.

Depois do banho, conforme combinado, sentei ela na tampa do vaso e comecei a secar suas madeixas. Ela então, calmamente, esticou o bracinho, pegou um pedaço de papel higiênico e fez como se limpasse o nariz enquanto mamãe fazia o trabalho de cabeleireira!

Tá uma moça já essa menina!

Curtinhas

Na quinta fizemos um fondue de queijo aqui e a Lia adorou, como eu já havia dito. Mas o melhor é ela abrindo, toda hora, o armário em que fica a panela e os espetos do fondue pedindo para fazermos de novo. Ontem, inclusive, cheguei em casa com pão à noite e ela começou a gritar "PAO, PAO" (sem til mesmo) e correu para o armário para pegar o espetinho. Dissemos que não comeríamos daquele jeito, mas ela insistiu. Marido então colocou um pedaço de "PAO" na ponta do espeto. Ela não acalmou, foi pegar a panela de fondue. Quando dissemos que não, que ontem não teria fondue, ela começou a chorar! E chorou meeesmo!

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Hoje brinquei de fotografar a Marina no estilo "Onde está Wally?". Brinquei enquanto a Lia dormia na minha cama e a Marina na cama da Lia. Quando a Lia acordou acompanhei ela até o seu quarto e perguntei "Cadê a Marina?". Ela procurava e não encontrava. Quando a viu no meio das bonecas começou a gritar "Ihhhh, Ihhhh". A Marina, pobrecita, acordou com os gritos e nos meio de um monte de bonecas e se assutou. Chorooooou. Chorooooou.

Casar ou comprar uma bicicleta?

Não sei. Não sei mesmo. Não sei se devemos continuar morando de aluguel e construir a nossa casa logo. Não sei se devemos comprar um apartamento, sair do aluguel, e demorar mais para começar a construir. Não sei se devemos comprar uma casa pronta, o mais próximo possível do nosso gosto, e resolver tudo de uma vez. Não sei e pronto.

E se continuamos adiando a decisão, continuamos no mesmo lugar. Não compramos nada, não construímos nada e pagamos aluguel atrás de aluguel.

Oh dúvida cruel! Mas tenho que admitir, é uma dúvida muito gostosa. Uma dúvida do nosso futuro. Uma dúvida da nossa vida em comum.

O problema é que, enquanto estamos aqui, eu acabo adiando a arrumação da casa. Meu sofá está em frangalhos. Manchado de xixi da Fu, leite, suco, refrigerante, vômito, muita canetinha e giz de cera. Juro. Soa um nojo. Não, não está nojento. Claro que depois de todos os derramamentos tentamos limpar, mas a mancha ficou. Então está horroroso, mas não chega a ser nojento. Trocar o sofá não é uma opção, penso mais em forrá-lo. Talvez com corino, que é mais fácil de limpar. Mas corino gruda no calor. E em Bauru o que mais temos é calor. Como não decidimos se vamos ou ficamos, eu não tenho pressão para decidir. Então fico enrolando. E o sofá vai sujando mais e mais. Até pensei em colocar capa, mas no fundo, no fundo, odeio capa.

Tenho um buraco na sala que não ocupei ainda. É um buraco inútil, mal pensado pelos construtores. E já projetamos em nossas cabeças um monte de prateleiras de vidro. Assim fica leve visualmente e vai nos ajudar a guardar os notebooks que moram na mesa de jantar e/ou no sofá. Uma prateleira seria também para a impressora. E mais uma para porta-retratos. Mas vale a pena gastar encomendando as prateleiras? Sabe-se lá quanto tempo ficaremos aqui?

Meus questionamentos têm sentido se analisarmos a nossa vida cigana. 5 anos morando juntos. 5 casas. Pra se ter uma iéia, a mesa de jantar anterior teve 3 tamanhos de tampos de vidro. Ou seja, nada é imutável. A gente não prima pela constância. E com essa experiência toda acabo ficando escaldada e não sei mais se arrumo ou espero mudar. Nas últimas duas casas arrumei mesmo dois ambientes em cada. Em São Paulo foi o quarto da Lia e a sala de tv. Aqui foram os quartos das meninas.

Queria mesmo era ganhar na Mega (olha o sonho aí outra vez). Aí comprava uma casa aqui, um super apartamento em São Paulo, entrava nas lojas de decoração que me fazem babar e comprava os ambientes prontos. Não contrataria decoradora porque eu gosto de fazer essa parte. Mas aceitaria, de bom grado, as sugestões das vendedoras/projetistas. Pronto. Resolvi. Nem casar, nem comprar uma bicicleta. Ganhar na Mega.

Alergias...

Ontem foi dia de ped. E o que desconfiávamos se confirmou. Lia está, novamente, com tosse alérgica. Ou seja, a Fu subiu no telhado.

Começaremos com outras ações, como retirar os tapetes, aspirar as casas mais vezes na semana, deixar a Fu mais na cozinha e menos na sala/quartos. Caso depois disso, e do remédio, a Lia não melhore, Fu irá passar uns dias na fazenda (leia-se semanas, talvez meses).

O que é ruim, e a própria pediatra falou, é que a Lia é apaixonada pela Fu. Brinca, abraça, beija, rola e até briga. E esse é o lance com cachorro, é ótimo para crianças, mas pode causar alergia.

Fora isso, a consulta foi tensa. A ped é óooootima, mas nada simpática, como já disse aqui antes. E ontem levei uns foras que me irritaram. Primeiro levei bronca porque levei no pronto-socorro em vez de levar lá, afinal, que idéia maluca tive eu de achar que se ligasse às 11hs ela não teria horário do mesmo dia? Claro que teria, como sempre tem. Eu é que marco pra dali, no mínimo, 10 dias, por pura teimosia. HAHAHA Segundo porque ela me perguntou o que prescreveram no pronto-socorro e eu só lembrei do remédio da primeira ida, da segunda o nome não vinha de jeito nenhum. Aí, ouço a voz mais fria e seca do planeta dizer "É, assim fica difícil, né?". Tóim-óim-óim! Tomou, Flávia? Felizmente lembrei-me do nome 2 minutos depois, melhor assim ou eu levaria uma surra antes de sair do consultório. Ui!

Abaixo uma comparação das duas com a mesma idade, mesmo número de dias. Notem como estão cada dia mais diferentes. E lindas, claro.

Pula a fogueira, ia-iá...

Ontem nos aventuramos em uma festa junina noturna. Tava frio, muito frio. Mas a gente queria comer aquelas coisas gostosas que costumam ter em festas juninas. Acabamos não comendo tanto. Hahaha Se meu marido ler isso vai discordar de mim. Eu me fartei, é verdade, mas senti falta do milho cozinho. Fala sério, festa junina sem milho? Enfim... Comi batata fria (pois é, essa eu nunca tinha visto em festa junina), cachorro quente, morango com calda de chocolate quente, espetinho de medalhão de frango. Ah, agora que coloquei no papel não parece tanto assim. A maçã do amor eu trouxe pra comer depois. Ainda não comi.

Mas o engraçado é que achamos que a Lia se esbaldaria no meio de tantas guloseimas. E não. Ela não comeu nadica de nada. Dormiu da hora que descemos do carro à hora que voltamos para o carro. Ela e a Marina.

O bom foi que a Lia se divertiu bastante nos preparativos da festa. Adorou ver a Marina empacotadinha e quis um gorro também. Adorou o casaco novo, super fashion, que papai e mamãe compraram ontem pra ela. E topou tirar fotos, fato este que anda cada vez mais escasso. A mamãe também adorou empacotar as pequenas. Claro que a Marina quase foi engolida pelo casaco e o gorro dava 3 cabeças dentro, mas ainda assim a mamãe se divertiu.