Lilypie Third Birthday tickers

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Lilypie Second Birthday tickers

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Perto x longe

Passamos alguns dias na casa da minha avó, bisa das pequenas, e foi ótimo rever todo mundo! Encontrei tios e primas muito queridos e pude matar um pouco das saudades. Foi ótimo sentar no bar do meu tio (o point da cidade há quase 20 anos) e beber e conversar c marido e ele sem as meninas, foi ótimo sentar em volta da mesa da vovó e bater papo com minhas primas amadas (e comer e comer e comer)!

Eu adoro família. Adoro. Sinto por morar tão longe, sinto por ter pouco contato já que todos moram em cidades diferentes da minha. Todos. E quase sempre foi assim, ou seja, eu já deveria ter me acostumado. Mas não me acostumei.

Ao mesmo tempo, por ter sido sempre assim eu não sei como seria morar perto, sabermos demais da vida uns dos outros, ter até aquela pequena "obrigação social" de participar, de estar presente. E, ré confessa, admito que adoro sentir saudades.

Acho que tiraria de letra morar a milhas e milhas distante de todo mundo, até dos meus pais e irmão. Sentiria muuuuuuita falta, muita mesmo, choraria horrores em alguns momentos, mas não imagino que seria uma tarefa impossível. Acho até que tem um lado bom, um fortalecimento do casamento, da relação com os filhos.

Agora falta só pintar a oportunidade. Só isso.

Amores vêm e vão

Não, não substituí o marido. Não, nenhuma paixão antiga andou dando as caras. Mas sempre gosto de pensar e falar de relacionamentos. Gosto de pensar e sonhar que as meninas amarão e serão amadas e respeitadas e desejadas como eu e meu marido. Ou até mais, se isso for possível. Gosto de pensar e sonhar que as minhas amigas queridas e especiais também têm ou terão um amor para a vida inteira.

Mas fico triste quando penso que nem tudo são rosas. Obviamente sei disso na pele, tem dia que quero matar o marido e vice-versa. Sei que existem fases e fases. Mas sei que contorná-las pode ser mais fácil do que se imagina. Mas, para tanto, all you need is love (não foi por acaso que saímos da igreja ao som dessa divina música).

Dinheiro, sucesso, posição, beleza. Nada disso é base para um casamento. Amor, amizade, cumplicidade e companheirismo sim. Sonhar junto. Amadurecer junto. Curtir o tédio junto. Vejo casais que aparentam não ter nada disso. Casal que não passou nenhuma dificuldade junto e que, quando passa, é cada um por si. Casal que só quer saber de badalar com outros casais e que quando estão só os dois não sabem nem conversar. E como é triste ver um casal numa mesa de um restaurante sem trocar uma palavra, uma gargalhada, uma gentileza.

E arrisco dizer que, em sua enorme maioria, isso é aprendido dentro de casa. Essa noção e valorização do amor, do casamento (não digo casamento no papel, mas união de toda e qualquer forma), é aprendida. Aprende-se com os pais, ou com avós, ou com um casal próximo. Um casal modelo. Modelo de felicidade em comum. Espero ser, assim como meus pais são para mim, modelo para minhas filhas.

Pneumonia

Pois é, Lia está com pneumonia atípica primária, ou coisa parecida. É a tosse sem fim sem febre ou outro sintoma. É a tosse que não cura só com um xarope. Lia hj passou a tomar vários remedinhos e um deles eu experimentei, no intuito de fingir que tomava, pra ver se ela topava já que já havia tentado dar duas vezes e ela tinha cuspido tudo. E, putz, o remédio é dos piores do mundo. Absurdo, já que remedinho de criança sempre tem gostinho bom pra experiência não ser tão traumática, mas esse é abolutamente intragável! E o pior é que ela terá que tomar 2x ao dia por DEZ dias! Aff! Já tô vendo a ginástica diária de fazê-la engolir a titica!

Descobrimo a pneumonia indo ao pediatra de São Paulo. Bom, muito bom. Só não foi bom quando eu contei que tinha ido a 3 pediatras em Bauru ver essa tosse e o que cada uma tinha dado e ele vira e diz que a terceira tinha feito EXATAMENTE o que ele faria. Que se ele fosse eu ele continuaria indo nessa pediatra. GRRRR. A tal pediatra é a moça azeda, mal humorada e que dá bronca nos pais! Eu tinha esperanças dele falar que ela era péssima e que era pra eu mudar correndo! Ai, ai...

Falando nela, terça tem consulta da Marina... Que bronca irei levar desta vez?

América

Eu tenho uma paixão louca pelos EUA. Paixão crescente e infinita. Paixão que move montanhas e me faz sonhar. Sonhar com a chance de um dia morar lá de novo. Sonhar com a possibilidade das minhas filhas aproveitarem tanto quanto eu aquele lugar.

Morei lá por 2 anos, dos 15 aos 17 e em situações completamente diferentes do que viveria hoje. Quando fui era secundarista e a globalização, bem, acho que nem existia essa palavra ainda. Eu trocava cartas, escritas à mão, com meus pais e amigos. Na casa em que me hospedei, para o intercâmbio na Florida, nem toca-cd tinha. E em nosso prédio de NY tinha uma sala específica com computadores para digitação, internet ainda não estava em voga.

Hoje em dia as distâncias são bem menores, é tudo muito mais fácil. As pessoas se falam "olhos nos olhos" de qualquer parte no mundo via Skype. As passagens baratearam muito. E vc pode tomar Guaraná, comer feijoada e comprar Havaianas em quase todos os cantos do globo.

Então será que teria a mesma graça? Será que seria, ainda, uma experiência deliciosa? E o fato de ter que fazer dinheiro pra viver lá em vez de usufruir do dinheiro dos meus pais como outrora, faria diferença? Será que eu não me encheria do frio, das pessoas frias? Será que passear no Big K-mart, na Best Buy, na Michael's, na Carter's ainda seria divertido?

Eu tendo a acreditar que sim. Acredito que eu adoraria passar mais uma bela temporada lá em vez dos poucos dias todos os anos. Ainda mais com a família toda! Imagina minhas pequenas tagarelando na língua do tio Sam! E o marido fazendo boneco de neve com elas?

É, eu sonho. Eu jogo na Mega toda semana. Eu tento criar coragem de vender tudo e começar uma vida lá. Eu crio historinhas na minha doida cabecinha de nós 4 na América. (Obviamente sei q tb estamos na América, mas gosto de chamar aquele país assim e pronto). O mais legal é que marido, inicialmente meio anti-USA agora virou fã tb, tanto que, nas férias, é ele que sempre sugere as idas pra lá. Daqui a pouco tá mais apaixonado que eu!

Away from home

Delícia chegar de surpresa na casa dos meus pais e ver como eles e a Lia curtiram essa mudança de planos (eles pensavam que viríamos amanhã). Delícia começar a colocar o papo em dia e curti-los aos montes, com direito a fondue em homenagem à Lia e vinho recém-chegado da Espanha. Delícia me dar conta, mais uma vez, que a minha família é a melhor que existe! Juro que é. E quem conhece intimamente tem uma opinião bem parevida da minha, garanto!

Meus pais e irmão são tão, ou mais, bem humorados quanto eu, sem falsa modéstia. E estar com eles é sempre gostoso, divertido, especial. Muitas vezes me pergunto se morar longe deles para dar uma qualidade de vida melhor às meninas foi a nminha escolha mais sábia (digo minha pq pra mim o motivo de ir para o interior foi esse, para o marido teve o fator família dele tb, claro). E não sei responder, pelo menos, não ainda. Quem sabe quando vir o resultado nas pequenas dessa vida com qualidade melhor eu tenha cereteza de que abrimos a porta certa? Ou quem sabe essa não é daquelas perguntas sem respostas?

Estamos em tantas encruzilhadas ao mesmo tempo... Já falei da dúvida contruir, comprar, alugar. Mas a dúvida profissional é outra constante. Mas isso é assunto pra outro post. Escrever posts longos no ipad não é a minha atividade favorita, garanto.

Enfim, estar aqui é um bálsamo para minha alma. Adoro. E para o meu corpo também, já que durmo melhor, mais e profundamente. Mas sinto taaaanta falta do marido. Marido é meu melhor amigo no planeta. Marido é super companheiro. Marido é o grande amor da minha vida. E sem ele as coisas não têm taaaanta graça. Felizmente serão só 3 noites, aí ele chega! Oba!