Lilypie Third Birthday tickers

Lilypie Third Birthday tickers

Lilypie Second Birthday tickers

Lilypie Second Birthday tickers

50 tons

Li "Cinquenta Tons de Cinza". Se você não leu e pretende ler, pode parar por aqui se não quiser ser influenciada. Eu não vou contar nada do livro, mas vou dizer o que eu achei. Se você leu, por favor, me diga o que achou do livro, porque o que eu achei foi:

Inicialmente o livro parecia ser muito legal, muito promissor. Mas, depois das 100 primeiras páginas ele fica, totalmente, sem graça. Eu esperava taaaanto dele, achei que fosse me prender absurdamente, mas não.

É um romancezinho como outro qualquer, com a diferença que as cenas de sexo são descritas detalhadamente. Sim, tim tim por tim tim. E só.

Consegui catalogá-lo como o Paulo Coelho da literatura pseudo-erótica. Tá vendendo pra caramba, fazendo um sucesso fenomenal, mas é isso. Livrinho mediano, não é bem escrito, não leva a lugar nenhum. Não me levou nem a ter vontade de ler os outros dois.

Agora as frases sobre o livro no Pinterest são hilárias! Adoro!



E hoje estou animada para começar "A Resposta". Depois conto aqui.

 

Sem tempo

Falemos mais de filhos...

Outro dia fique beeeem triste quando, conversando com uma criança, ouvi, repetidamente, ela dizer que "a minha mãe não fez isso porque ela não tem tempo", "a minha mãe falou pra eu ir logo porque ela não tem tempo", e por aí foi.

Gente, como assim? Existe alguma real necessidade de abraçar o mundo e não ter tempo para os seus filhos? Não tenha filhos, caramba! Ter filhos para cumprir um papel social? Isso me enerva profundamente e, caso eu tivesse optado por clinicar, teria grandes incompatibilidades com quem chegasse no meu consultório de psicologia e se mostrasse pai ausente.

Claro que os pais não terão todo o tempo do mundo para os seus filhos porque, em sua grande maioria, é preciso trabalhar. Além disso é preciso separar um tempo para cuidar da casa e cuidar de si mesmo (se bem que eu mal cuido de mim, prefiro concentrar-me nelas). Mas se o seu filho repete isso para um desconhecido, é porque a situação em casa tá feia. Muito feia.

Eu tenho muito tempo para as meninas. E adoro ter. Eu as ouço, converso com elas, brinco com elas. E também me incomodo muito com adultos que tratam crianças como seres inferiores ou de outro planeta. As crianças pensam, se expressam. As crianças têm sentimentos, obviamente, e eles devem ser respeitados. Mas não. muita gente fala com os filhos somente na hora de dar ordens ou perguntar (quando muito) o que querem comer/beber. Juro. Tem gente que não pergunta como foi o dia, não conhece os amiguinhos dos filhos (eu conheço TODAS as 13 crianças da sala da Lia e as 13 da sala da Marina), não sabe o que o filho gosta. E isso é muito triste. Muito.

Ando querendo dar chacoalhões (?) em muita gente por aí. Mas acho que pegaria mal eu chegar e me meter nas relações dos outros, né? Rs Cada um sabe onde o sapato aperta. E se acha que só aperta quando o filho já é adolescente e não se abre com os pais, então tá.

I'm back!

Muito tempo sem escrever, mas de vez em quando dá uma saudade...

Novidades:

1) Lia está fazendo natação há quase um mês e está adorando! É minha peixinha. Já se sente bem mais segura na piscina daqui de casa e já faz umas novidades. Eu queria colocar a Marina também, mas onde a Lia faz não tem turma para bebês. Torçamos para abrirem uma em 2013, eu já coloquei na caixinha dde sugestões.

2) Ontem a Lia completou 3 aninhos! Fizemos uma festinha em casa no sábado bem intimista. Foi fofa, com o tema Toy Story e a Lia se divertiu bastante! Foi festinha de salgadinhos e docinhos e só. Sem frescura, do jeito que eu gosto.

Aliás, isso abre espaço para que eu comente esse assunto. Eu espero, de coração, que as meninas não queiram festas em buffets. Acho muito mais legal fazer as festas assim. Fico imaginando-as, um pouco maiores, com os amiguinhos da escola, papai assando carninhas, eles todos na piscina... Gosto de festas feita em casa mesmo. Gosto de receber as pessoas e em buffet não se passa essa impressão. Parece que os anfitriões são convidados. Inclusive essa é a vantagem que os buffets oferecem, ninguém tem trabalho, chega e sai como convidado, sem precisar organizar ou limpar nada. Mas, não é a minha praia. Gosto de pensar em todos os detalhes, de oferecer a minha casa. E assim acho mais exclusiva e mais rememorável!

3) Hoje é a reunião para definirmos o projeto da nossa casa! Já fizemos duas reuniões onde a arquiteta apresentou o projeto e depois falamos das mudanças que gostaríamos. Agora vamos ver se fechamos. Eu, confesso, ainda tenho um medinho de não ficar exatamente como queremos e precisarmos mexer mais um pouco. Mas, ela está lá pra isso, para fazer como queremos, não é? Eu, a princípio, fiquei sem jeito de falar o que eu não tinha gostado. Mas, espera aí, essa será a nossa casa. Nós moraremos lá. Nós pagaremos por ela. E estamos construindo (e não comprando uma pronta) justamente para fazermos do jeito que queremos. Então, perdi a vergonha e falei mesmo. Hehe

4) Estou conversando e pensando muito sobre uma franquia. Mas ainda não está nada definido. Nem se é isso que eu quero mesmo, nem se (caso seja isso que eu quero) abriremos, onde, quando... É só uma portinha que se abriu e eu estou me dando ao luxo de pensar a respeito. Confesso que ainda reluto quanto a trabalhar fora, é tãaaaao bom ficar com as meninas, tãaaaaao melhor que qualquer trabalho! A-do-ro! E, como nessa entrevista sen-sa-cio-nal, ainda acho que é melhor ter mais tempo para os filhos do que ralar muito para dar muito para eles e acabar não os curtindo tanto. Depois volto para falar mais disso.

5) Viajarei com maridão, e só ele, em novembro. Iremos passar uma semana em Miami, nosso paraíso preferido. Claro que escolhemos a semana da Black Friday, que de bobos não temos nada! E já compramos ingressos para jogo de basquete do Miami Heat e de futebol americano do Miami Dolphins! Amando os planos! Falta ainda agendar o mergulho com peixes/golfinhos e afins, quero muito! De vez em quando dá vontade de comprar passagens para as meninas tb, afinal, elas são nossas companhias preferidas. Mas, nós merecemos uma semana sem elas. Só uma semaninha. Eu e marido poderemos sair à noite, passar o dia no shopping, na praia, na rua, sem nos preocuparmos com comida/segurança/conforto de ninguém! De vez em quando (a última vez foi em março de 2010) a gente pretende tirar essa semaninha "off", mas muito de vez em quando!

6) E temos tido nossa Baby Sitter uma vez por semana! A Edi, professora da Marina, tem vindo para cá e ficado com elas por 4 hs. Assim vamos ao cinema e saímos pra comer, ou sentamos num barzinho para beliscar e bebericar. Bom. Papai e mamãe precisam ser um casal, só um casal, vez ou outra e relaxar a cabeça. Nosso assunto favorito quando estamos só os dois? As duas, claro!

Acho que de novidades chega! Tentarei postar fotos essa semana...

Diversão garantida

Com a gente agora é assim: restaurante tem que ter atividade para as crianças. A comida não está mais no topo da lista de pontos positivos. O lance é entreter! E por que isso? Porque para comermos precisamos de alguns preciosos minutos de paz! E se as meninas não estiverem entretidas, fica bem complicado. Serei justa, a Lia já está na fase de, quando precisa, sabe ficar quieta, numa boa. Além disso, ela é uma menina mais calma. Mas com a Marina é impossível, é uma espoletinha! (Fotos de hj no almoço!)


Bem grandona!

Estamos em Sampa, eu e as meninas. Marido chega amanhã. Nós viemos no domingo, de surpresa!
Na segunda fomos ao pediatra, Marinintcha tá c uma tosse há uns 40 dias.
Em Bauru eu levei na pediatra e levei no pronto-socorro.
Me juraram que não era nenhuma infecção. Muito menos Pneumonia.

Fui no pediatra que confio aqui em Sampa.
E o que ela tem?
Pneumonia Atípica!
Está no antibiótico.
E tem o pior gosto do planeta!!!
Tadinha!!!

Mas, além disso, tá pesando 12,5kgs e medindo 83cm!
Enooooorme!
Mamãe aqui media 79,5cm e pesava 12kgs com 2 anos!
COM DOIS ANOS!

Tudo bem que mamãe aqui não é padrão de mulherão. Longe disso.
Mas a Marina tá muito maior que a Lia, muuuuuito maior!
Então é assim, Marina tem a cara e o gênio da mamãe, mas o tamanho do papai.
Lia tem a cara do papai, mas o tamanho da mamãe!
Será???

Hellooooo???

Ok, intervalo dos estudos.
(Estou fazendo um curso virtual, leio as apostilas, assisto os vídeos e faço os testes.
So far, so good. De vex em quando sou acometida por uma preguiça sem fim, mas tá indo.)

Estava pensando em como eu mudei.
Eu mudei muito, muito, muito desde 2003, 2004. Por aí.
Muita gente deve achar que eu mudei para pior já que estou um décimo da pessoa social que outrora fui.
Estou também um quinto da pessoa vaidosa e cuidadosa.
Mas estou 100x mais feliz comigo mesma.
E é isso que importa, não é?

Quem não me conhece há muitos anos deve achar que eu sempre fui assim: mais ermitã, que não procura muito os outros, que gosta de jeans, camiseta e tênis. E só.

Não. Eu nem sempre fui assim.
Eu adorava um salto, uma maquiagem, uma cabelo pintado, uma peruísse.
E, de vez em quando, até tenho saudades desse eu.
Essa semana até fiz as unhas e deixei de usar calças de moletom.
Tudo em prol da Lia, que é uma peruinha e merece uma mãe mais bem cuidada.
Só acho difícil que eu volte a ser como eu era, talvez se eu tiver que trabalhar fora...

Eu também era muito, mas muito mais sociável.
Eu saía muito.
De 1999 a 2004 eu quase não parei quieta.
Foram anos de farra, muita farra.
Muitos drinques, muitos beijos na boca, muitas baladas dançantes e conhecendo muita gente.
Foi ótimo, mas passou.

Depois disso passei a curtir, cada vez mais, minha casa, meu namorado/marido, meu tempo.
Eu passei a sair bem pouco para baladas.

Claro que depois de 2009 o nível de saídas caiu para quase 0 devido à chegada da Lia, mas eu já tinha mudado muito antes disso.

E, de vez em quando, eu também tenho saudades desse eu que era sociável e tinha muitos amigos/conhecidos.

Ok, então onde é que eu estou mais feliz tendo mudado tanto se eu tenho saudades de "antigamente"?
Não sei. Não sei se estou. Agora fiquei na dúvida.
Estou mais feliz porque tenho os dois melhores presentes do mundo, claro.
Eu não consigo mais imaginar como seria se eu não as tivesse.
Mas daí pra gostar de mim ermitã e desleixada?
Hahahahaha

Flávia, minha querida, acorda.
Vc só quer ficar na cama e isso tá errado!
Vc não se cuida mais.
Vc não faz mais nada que gosta.
Hellooooo???

Ok, pessoas, aguardem uma nova Flávia.
Eu tô precisando de um chacoalhão.
Eu sei que estou.
Não, eu não vou jogar todas as minhas camisetas e jeans fora, eu os amo.
E não, não vou deixar as meninas com o marido toda noite e encarar a balada.
Mas alguma atitude eu irei tomar.
Manterei este blog informado.

Sem delongas

Estou pensando, seriamente, em desativar esse blog.
Primeiro porque eu não atualizo com a frequencia que gostaria em teoria.
Segundo porque quando eu atualizo eu acho que ninguém lê.
Terceiro porque ando, completamente, entretida com outras coisas para passar por aqui.

Ando tão "mentalmente" ocupada que não tenho lido nem os blogs amigos.
Leio, somente, livros, jornais e apostilas.
Tenho lido livros quase que na velocidade da luz.
O jornal chega toda manhã e eu adoro folheá-lo.
(Aliás, cada dia discordo mais de quem diz que o jornal vai acabar. Ler as notícias na tela de um computador não tem um décimo da graça de folhear um jornal.)
E as apostilas fazem parte de um objetivo maior, para um futuro não tão próximo quanto eu gostaria.

Enfim, não vou desativar porque morro de medo de me arrepender.
Mas não vou me cobrar postar muita coisa por aqui.
As fotos tenho colocado no Instagram ou no FB mesmo.
As novidades é que ficarão um pouco pra trás.

Além disso, tenho tentado escrever um diário para as meninas.
E esse também não está indo tão bem quanto eu gostaria porque acabo escrevendo aqui.
Ou seja, tudo me leva para cada vez mais distante deste blog.
Será? Será o fim?

Acho que é só fase.
Uma fase, relativamente, longa.
Mas um dia eu volto com pique total.
Volto? Mesmo?

A grama do vizinho é mais verde

O jardim do vizinho tem sim a grama mais verde. E mais flores. E mais enfeites. É um dos jardins mais (sem palavras) que eu conheço. E as meninas adoram, acham lindo! Talvez porque a grama do vizinho seja mais verde.


Casa com criança é assim!

O principal motivo para mudarmos para uma casa era proporcionar mais espaço às meninas. E assim, acreditávamos, elas brincariam mais livremente e poderiam exercer, melhor, a criatividade. Além de terem contato com plantinhas, terem uma piscininha, papai ter a sua churrasqueira e termos toda a segurança e estrutura que um condomínio poderia nos dar.

Felizmente estávamos certos! Elas a-do-ram morar em casa e a gente não voltaria atrás por nada nesse mundo!

A gente também adora, claro. Os quartos são enormes, assim como todos os ambientes. E o que não falta são armários. Tá, falta um quarto de empregada e talvez um escritório, mas nada desesperador.


O mais legal é que, aos poucos, estamos conseguindo montar um cantinho pra elas lá fora. Já temos balanço, casa de boneca (herdada da prima), e mesinha de atividades (herdada do primo). Queremos acrescentar um escorregador e talvez, muito talvez, uma cama-elástica. Quem sabe até o fim do ano?

Adoro ver que parte da rotina delas se dá lá fora, nesse cantinho. Brincam sozinhas, comigo, com o papai ou com a Didi. Desenham, balançam, balançam as bonecas... Uma graça! E assim achamos que damos uma pouco mais de qualidade de vida do que elas poderiam ter em um apartamento.

P.S.: Por falar em criatividade, a Lia se supera a cada dia, principalmente, na questão de vestimentas! Rs Ela faz questão de escolher, pelo menos o sapato, se não tudo! E esse outfit aí das fotos foi só pra brincar em casa, tanto que a Marina sequer tirou a blusa do pijama! Rs Ai, ai, de onde será que ela tirou tamanha vaidade?

Novo passeio favorito


Estivemos no zoo domingo. Foi a segunda vez em oito dias. Isso porque NUNCA antes na história desta família havíamos ido ao zoo de Bauru. Ou seja, perdíamos tempo. É um passeio tão legal que deveríamos ter incorporado à nossa rotina antes. E, vale falar, é tão lindo e bem cuidado o zoo daqui, que impressiona! Impressiona mais ainda porque a entrada custa o total de R$2,00 por adulto! Isso mesmo, uma fortuna, não? (Tínhamos ido com meus pais na véspera do dia das mães e tirei algumas fotos tb.)



As meninas estão apaixonadas pelo lugar. Pelos bichos, pela liberdade, pelo frescor... Tem um montão de bichos: leões, tigre, onça, tamanduás, lobo-guará, cervo, macacos de infinitas raças, pavões e outros pássaros, emas, peixes, corujas, ... e pinguins! Sim, pinguins em Bauru! Pra vcs terem idéia da grana que deve ser manter o tal zoo!



Claro que falta bicho, Lia agora me cobra pra ver elefante, girafa e cobras! Socorro! Cobras até têm lá e já indiquei o papai para ir até o reptiliário na próxima visita (eu não gosto nem de passar na porta)! E estamos planejando uma ida ao Simba em São Paulo, que é muito legal e achamos que elas já curtirão!

Mas o melhor foi saber que quando estivermos entediados em casa: zoo de Bauru nos salvará!

Um diário para Jordan

Eu tenho lido bastante. Leio cada livro em dois, no máximo três dias.
E descobri, ou redescobri, um prazer enorme nesse passatempo.
Além de abrir a cabeça, me fazer escrever melhor, aprender coisas novas, um livro faz com que eu me coloque no lugar do outro.
E é por isso que alguns livros mexem tanto com a gente.

Li "Um diário para Jordan". Sensacional. Maravilhoso.
Não é daqueles livros super bem escritos e que entopem a gente de cultura. Não.
Esse é daqueles que mexem com o nosso coração. Com os nossos sentimentos.

Sei que todo mundo vai acabar lendo ou vendo o filme (estão fazendo com o Denzel Washington).
E sei que a maioria irá gostar.
Mas as mães deverão sentir mais, muito mais, que qualquer outra pessoa.

Diferentemente de outros livros que falam da perda dos filhos, e que também me fazem chorar muito, esse fala da perda do pai do seu filho.
E como pode ser devastadora essa perda.

Eu tenho mania de matar as pessoas na minha cabeça quando estão me irritando muito.
Ou seja, já matei meu marido algumas vezes.
Já me separei dele dezenas de vezes.
Tudo na minha cabeça. E tudo por um curtíssimo espaço de tempo. Claro.

Mas ver a perda do pai do seu filho tão de perto é uma dor quase inenarrável (A autora conseguiu narrar, eu não sei se conseguiria).
Uma dor do que o seu filho perderá.
Uma dor pelo seu filho, mais até do que uma dor por você.
E quem é que quer ver o filho sofrer?

Confesso que depois que li esse livro a minha relação com o meu marido mudou.
Juro que mudou.
E, felizmente, para melhor.

Confesso também que comecei um diário para as meninas. Não no sentido literal.
Mas uma coletânea de memórias da mamãe.
Espero que elas gostem.
Quase um mês sem postar. Que feio.
Mas tanta coisa aconteceu nesse mês.
Ou melhor, não aconteceu quase nada, mas isso faz parte do tanta coisa.

É que eu acho que meus hormônios da tieróide estão bagunçados.
Além disso eu estou com alguma coisa no estômago/intestino.
Tudo isso me fez querer ficar na cama, só na cama.

Eu passava as manhãs com as meninas e, assim que deixava-as na escola, voltava correndo para o meu quarto. Não dormia. Ficava lendo. Lendo muito. Lendo sem parar.

Foi ótimo. Um período meio instrospectivo.
Mas acabei deixando um montão de coisas por fazer.
A casa.
O blog.
Os estudos.

Quanto ao meu corpo...
Já fui a dois médicos pra ver meu sistema digestivo.
Fiz endoscopia, colonoscopia, ultrassom.
Ainda não tive a consulta de retorno.
Mas parece que é uma colite e uma grande hérnia no estômago.
Nada sério. Ufa.

Quanto à minha cabeça...
Hoje o bichinho da vida me picou.
E resolvi organizar a casa, terminar de decorá-la.
Resolvi voltar a postar.
Resolvi também que a noite é feita para ler.
Tá, uma tarde ou outra também.
Mas animei-me e não deixarei a peteca cair.
___________________________________

Aproveito pra falar um pouco do dia das mães.
Tive duas festas da escola.
No berçário fizeram a "bandinha da cozinha", onde cada criança tinha seu balde de pipoca de cabeça pra baixo e sua concha de plástico para batucar.
Uma graça!
Marina batucava perfeitamente quando entramos (eles estavam em posição antes porque se vissem os pais não aceitariam ficar em posição depois).






Ela viu o marido e começou a gritar sentada "papai, papai".
Quando me viu, levantou da rodinha e veio gritando "mamãe, mamãe".
Tive q me sentar atrás dela para que ela continuasse com a batucada!
Depois tivemos um lanchinho fofo.
Marina se fartou de cupcakes!








Já a apresentação da Lia era uma música cantada por eles e as crianças enfeitadas de corações com frases para as mães.
E quem era a cantora principal?
Minha filha!
Quanto orgulho!
Claro que, na hora que ela nos viu, ela travou!
Hahaha
Mas cantaram, depois vieram para os nossos colos e distribuíram os presentes.
Adooooro essas comemorações!
Não preciso de mais nada!



Mordidas

A Marina tem a terrível mania de morder. Ela morde e dói.
Engraçado é que ela não morde quando está triste, ou brava, ou frustrada, ela morde quando está muito feliz e excitada.
Engraçado porque, nas pesquisas que, fiz todos os textos falam disso, da criança estar insatisfeita com alguma coisa, mas não parece ser o caso da minha pequena.
Parece que ela quer expressar uma alegria intensa e não sabe como.
Eu até entendo a atitude dela. Juro que entendo.
Mas não gosto de ser o alvo favorito de seus afiados dentinhos!

O que fazer então?

Pelo que li não há muito mais a fazer a não ser o que tenho feito: repreender, dizer que não pode morder, dizer que está errado, mostrar cara feia e até colocá-la de castigo.
Eu tenho feito isso. E não tenho tido nenhum resultado satisfatório.

O pior é que a Lia costuma ser alvo de mordidas de seus colegas, pobrecita, e eu nunca pensei que pudesse ser mãe de uma mordedora, além de uma criança mordida.
Felizmente a Marina ainda não mordeu ninguém na escola, mas imagino que isso ainda vá acontecer.
E eu não saberei o que fazer além de pedir desculpas e ficar frustrada.

Eu sei que mordidas acontecem, sei que não há muito mal nisso quando ainda são pequenos (pelo que li, só se continuarem a morder depois dos 3 ou 4 anos), mas ainda assim não gosto.

Se alguém tiver alguma dica viável, ficarei grata.

Tasha e Jessie

As meninas amam estas dias personagens, amam! Marina tem uma boneca Tasha que fala e que ela adora, além dos inúmeros dvds dos Backyardigans. Já a Lia tem paixão pela Jessie, gosta de ver, no Toy Story 2, a mesma cena de quando a Jessie surge, repetidamente. Mamãe descobriu, então, uma confecção de vestidinhos e camisetas infantis baseados em personagens e fez uma encomenda especial para suas bonecas. Chegaram hoje e, no momento que elas viram, quiseram vestir e brincar!


Brincadeira de criança

Hoje fomos ao parquinho do condomínio. Não foi a primeira vez. Mas desta vez a Marina estava sem sapatos e o resultado foi cômico! Ela ficou assim por boa parte do passeio, mas no fim se acostumou e se divertiu! É fresca igual ao padrinho! Hahaha


As meninas estão deliciosas. Adoro vê-las brincando juntas. E elas brincam bastante, principalmente de fazer papá. Qualquer hora dessas filmo também. A Lia ganhou, no último dia das crianças, um fogãozinho super fofo da Hello Kitty e é lá que elas cozinham. Cada uma com duas panelinhas, uns garfinhos, colheres, copinhos e as pererecas (bolinhas que quicam) como comida dentro dos recipientes. Tem hora que sai briga, uma quer a panela da outra, uma quer a faca da outra. Mas, na maior parte do tempo, brincam juntas. Competem pelo meu paladar, oferecendo-me, alternadamente, seus papás! Muito lindinhas!

O mais lindo é ver que a Marina brinca de faz-de-conta como se tivesse a idade da Lia. Ela finge mesmo, gente! Fico impressionada! Finge também que vai passear, a Lia pega uma bolsa, ela pega outra e dão tchau, saem porta afora dizendo que vão passear no shopping! Hahaha (A Lia faz o discurso, a Marina só dia tchau-tchau)

Patatá e Bila-bilu

Será que todas as vantagens de trabalhar fora têm alguma chance de serem melhores que poder brincar no mundo da fantasia com as duas em plena manhã de uma terça despretensiosa?


Mais progresso

Hoje Marinitcha faz 14 meses e mamãe baba ainda mais.
Marinitcha é uma máquina de palavras.
Aprende tudo rapidinho, tem uma super professorinha e não deixa passar nada.
Ontem falou "bambolê" e "suco". E fala muuuuuitas outras coisas.
Toda e qualquer palavra que peço para ela repetir, ela repete.

Marinitcha também avançou muito no sono.
Estou firme e forte na técnica do Nana nenê.
A idéia é só ir "salvá-la" no berço se o choro durar mais de 5 minutos.
E não é bem salvar, é ir lá, dizer boa noite e voltar para o meu quarto.
Bem, não precisei fazer isso nenhuma vez porque ela chora menos do que isso e volta a dormir.
Nessa última noite acordou uma vez, chorou por dois minutos e só foi acordar de novo às 7h30!
Torçamos para o treinamento durar mesmo só cinco dias, como previsto.
E para que ela não regrida nos dias que passaremos em São Paulo.

Lia Maria tb está ótima.
(Não, o nome é só Lia, eu é que sempre brinquei chamando-a de Lia Maria)
Já faz todos, eu digo todos, os xixis e cocôs diurnos no vaso.
E, para minha surpresa, até acorda de madrugada para fazer xixi!
A professora havia me orientado ontem dizendo que isso aconteceria em breve e, essa noite, ela acordou às 3h30, perguntou "mãe, eu tô de fralda?", eu disse que sim, ela deve ter feito seu xixi e voltou a dormir!
Ela costuma perguntar isso quando estamos na rua porque eu ainda não tô saindo com ela sem fralda.
Fizemos uma tentativa no sábado e ela deixou escapar um xixi e um cocô.
Então, esperemos mais uns dias.

Lia Maria tá super desenvolta.
Falta tudo, absolutamente tudo.
Tem tiradas engraçadíssimas.
Conta muitos casos.
Chegou até naquela fase perigosa, onde repete algumas coisas que vê e ouve.
Na noite de domingo disse que a mamãe é:

  • Lilás (horas antes ela havia dito que amaaaaava lilás)
  • Baixinha
  • Magra
  • Legal
  • Briga com o papai (Hahahahahah Muito perspicaz essa menina!)

Adooooro os progressos das minhas bonequitchas!

Grudinho

Grude total e absoluto.
Marina gruda em mim e não desgruda nem por um decreto.
E isso começou há poucos dias.

Não sei se ela teve um sonho ruim ou se deu conta de que está crescendo e terá, cada vez mais, menos colo. Fato é que a Marina acordou na segunda grudada na mamãe e não quer mais desgrudar.

Ela chora, chora, chora por atenção da mamãe. Ela agarra nas minhas roupas e não me deixa andar. Pode parecer muito engraçado, e muitas vezes é, mas mamãe tá ficando louca!

Na segunda mamãe ainda não estava entendendo o que estava acontecendo. Marina grudada, Marina chorosa se eu tentava colocá-la no chão, Marina escandalosa se eu saía de seu raio de visão. Ela estava pre-ga-da, dormia no meu colo, se eu tentava colocá-la no berço ela dava chiliques, batia as perninhas freneticamente, berrava a plenos pulmões. Chorou para ficar na escola pela primeira vez e, fui informada, teve uma tarde chorosa e dengosa. Cheguei a pensar que ela estivesse doente.

Mas não. Na terça foi a mesma coisa, grude total e absoluto na mamãe. Mamãe não podia nem ir ao banheiro porque colocá-la no chão para que mamãe abaixasse as calças era motivo para choro e gritaria. O que era aquilo? Mamãe nunca teve que lidar com tanta manha!

Ontem fiz tratamento de choque e deixei que ela ficasse com a Didi quase que a manhã toda. Eu me tranquei no quarto, aproveitei para estudar e depois saí com a Lia. "Impressionatemente" Marina não deu um pio, não chorou e brincou e riu bastante. Ficou na escola numa boa e só se mostrou grudada na hora que fui buscá-la, ela me viu e veio gritando lá do canto da salinha "mamãe, mamãe"(isso tb aconteceu na terça).

Hoje, a mesma coisa. Mamãe tem que se trancar no andar de cima (o que no caso é bom pq estou com faxineira nova e assim tenho desculpa para vigiá-la mais de perto). Mas hoje mamãe já escutou por diversas vezes a Marina balançando o portãozinho da escada e chamando "mamãaaaae, mamãaaaae". Fofa. Muito fofa. Mamãe quase não resiste. Mas mamãe tá firme e forte aqui esperando o grudinho relaxar.

O que fazer? Mamãe não sabe lidar com manhas e grudes! Mamãe tá aprendendo na marra e torcendo para não causar nenhum trauma à pequetita!

Abrindo mais uma porta!

Mamãe agora tá estudando.

Pois é, inventei mais um curso virtual.

Já fiz de fotografia sem fazer o projeto final, comecei um de trabalhos manuais e outro de scrap digital. Não acabei nenhum deles. Por acaso já comentei aqui minha dificuldade de terminar tudo o que eu começo?

Eu tenho esse problema, assumo. Sou mestre em começar muitas coisas, muitas, mas perco o interesse com grande facilidade. Acho que muito porque as coisas começam a parecer fáceis demais. Ou então difíceis demais. Quando tô achando que consigo fazer sozinha, largo. Quando acho que não conseguirei fazer nem com muito esforço, largo também. Meu problema é encontrar o equilíbrio.

Não sou de largar filmes (só me lembro de ter saído no meio de Pulp Fiction, nenhum outro). Nem livros (só me lembro de não ter terminado "A menina que roubava livros"). Muito menos largar um sudoku, um quebra-cabeça. Sério. Parece bobo, mas não é. Eu costumo largar cursos pelo caminho.

Desta vez, espero, será diferente. Comecei um curso para o meu futuro profissional. Ou, pelo menos, para me abrir mais uma porta, caso necessite. Comecei um curso de Técnico em Transações Imobiliárias. Isso, corretor de imóveis. Pra tirar o Creci tem que ter o curso e passar nas provas. Curso de, duração mínima de 3 meses. Eu não tenho pressa, mas não quero demorar muito mais do que isso senão eu desisto.

Por que corretor de imóveis? 1) Eu adoro, adoro, adoro ver casas e apartamentos (e de uns meses pra cá tenho visto lojas e terrenos também); 2) O horário é, mais ou menos, flexível; 3) Não seria a renda principal da casa, portanto, se algum mês não entrar comissão, não será tão problemático; 4) Quando entrar comissão, pode ser uma bolada; 5) Pra comprar nosso último apartamento em São Paulo devemos ter visto uns 70, juro, e pelo padrão da maioria dos corretores, acho que eu poderia trabalhar com imóveis de melhor padrão - leia-se, mais $!

Enfim, não que eu jure de pés juntos que será minha profissão eterna, mas eu me identifico. E acho que pode ser sim um caminho. Eu falo direitinho, sei me vestir direitinho, tenho uma noção ok de imóveis... E é um emprego facílimo de achar! Claro que isso significa que a rotatividade deve ser altíssima, né? Mas canso de ver anúncio de emprego nos jornais e na internet. E pra quem não quer voltar a ter rotina de 8 às 19 (no mínimo), não quer não poder levar às filhas ao médico, não quer rotina propriamente dita, é ótimo.

E o que eu quero dizer com rotina propriamente dita? O meu melhor, melhor, melhor emprego foi na Varig. Eu trabalhava no balcão de check in e, de vez em quando, ajudava em outros setores. Mas eu amava ver pessoas diferentes tooooodos os dias! Amava ouvir histórias de primeira viagem, de lua-de-mel, de indo conhecer o netinho, etc. Amava essa "não rotina". E corretor de imóveis tem um pouco disso, pessoas e histórias diferentes sempre e a pessoa tá ali, na maioria das vezes, escolhendo o lugar para morar! Escolhendo seu ninho, seu espaço! Juro, acho que pode sim ser a minha cara. Mas isso só poderei confirmar daqui um tempão, se eu trabalhar na área, claro.

Por enquanto, é meter a cara nos vídeos e apostilas. Há pouco assisti a primeira aula (por isso o ânimo). E, tenho como objetivo assistir, pelo menos, a duas aulas por dia. Vamos que vamos!

O famoso problema de dormir...

Marina é uma light sleeper, muito muito muito light, se querem saber. Marina nunca, jamais, em tempo algum dormiu mais de 10hs. Marina raramente dorme no carro e continua dormindo se passarmos para o carrinho. Marina não dorme uma noite inteira sem interrupções nem se tomar Muricalm.

A Marina antes dava problema para cair no sono, e não vou dizer que agora resolvemos de vez, mas está bem melhor quando ela está na sua rotininha. Ela chega da escola, brinca um pouco, janta, toma banho, mama e dorme. O mama e dorme ainda demora um pouco de vez em quando. Mas tá caminhando bem.

A Marina tem é a terrível mania de acordar durante a noite. Sim, ela acordava para mamar, mas não mama mais. Mamou enquanto estive em São Paulo na última semana pq ela chorava e eu não queria que ela acordasse a minha família inteira. Mas voltamos no domingo e ela não mais mamou durante a noite. Mesmo assim ela acorda. Acorda e dá uma chorada básica, recolocamos a chupeta e ela dorme. Duas horas depois a mesma coisa e depois e depois.

Mas a mamãe não é de ferro, tá longe disso aliás, e não tá se aguentando em pé! Mamãe precisa mudar esse hábito da Marina! (Já que o hábito de acordar de vez, no máximo, as 7hs da manhã mamãe já perdeu a esperança de mudar).

Mamãe passou a Lia para o quarto da mamãe noite passada e assim será por mais umas 3 noites. Enquanto isso a idéia e deixar a Marina chorar, como Super Nanny faz e o livro Nana Nenê sugere. Resta mamãe criar coragem. Mas o modo zumbi dela hoje a força fazer isso. Então esperemos ter novidades depois da Páscoa!

Amadurecimento

A Lia tá uma meninona, como ela se auto-entitula. Ela está mesmo enchendo a gente de orgulho com a sua força de vontade! O que ela tem feito?

No dia 24 de fevereiro fomos na última consulta da pediatra e ela sugeriu que tirássemos a chupeta da Lia. E começamos o processo no dia seguinte. Mas, com a doença do vovô as coisas regrediram bastante. A Lia, que já não usava chupeta o tempo todo, durante o dia, pra brincar, etc, voltou a usá-la com força total. Era um grude na chupeta que não dava pra negar que era o conforto que ela precisava em momentos de tensão. Ok, deixamos pra lá.

Algum tempinho depois resolvemos tentar novamente e ela topou numa boa, aliás, numa ótima. No dia 16 de março começamos o processo. Ou podemos dizer que o processo de retirada começou e terminou ali? Sim, ela NUNCA mais chupou chupeta de dia e por uns 5 dias seguidos e raríssimas noites aleatórias ela chupou para dormir!

E ai de mim se oferecesse uma quando ela estivesse chorosa, ouvia um "mamãe, a Lia é meninona, a Lia não chupa mais chupeta"! Sem falar que, por várias vezes, ela tirou a chupeta da Marina a força e falou "Marina, não é hora de dormir, não é hora da chupeta"! Aí entrávamos em ação explicando que a Marina ainda é neném, etc. Pronto, chupeta é passado!

Agora ela está tirando as fraldas. O processo começou hoje, ela escolheu as calcinhas, ela falou que nos avisará quando quiser fazer alguma coisa no "piquininho". Fez o primeiro xixi na calcinha, ok, trocamos. Mas na hora do cocô pediu pra ir para a privada e thã-rã, fez cocô lá sozinha! Vivaaaa! Aplausos, cantorias e uma bala de brinde, claro! Hahaha

Sei que primeiro tira-se a fralda do cocô, mas ela não quer mais ficar de fralda nem pro xixi, nem pra nada, veremos como ela se sairá.

E, para a semana do dia 16 teremos a retirada da mamadeira! Uau! Quantos passos para uma meninona!

Turma da Mônica

Hoje, no fim da tarde, teve teatro da Mônica e amigos! Foi bárbaro, mto bem feito, mto animado, mto bonito! Produto tipo exportação! Preciso dizer que meus olhos ficaram cheios d'água quando me dei conta que as minhas filhas estavam dançando e batendo palmas para os personagens da minha infância? Elas adoraram! Participaram de montão! Foi a primeira peça das duas e, já que o programa agradou em cheio, repetiremos com a freqüência que as peças infantis em Bauru permitirem!


Emputecida!!!

Tô passada. E muito chateada. Tudo culpa da Didi. Ou melhor, do marido da Didi.

Há alguns dias tive a "genial" idéia de convidar a Didi (minha super hiper ajudante) para dormir aqui em casa 2x/mês, para que eu e marido pudéssemos sair sem as crianças e ter tempo nosso. Idéia exposta, idéia conversada, idéia aceita depois dela ter conversado com o marido dela.

Bem, na terça foi a primeira vez.

Antes, porém, já começamos a desgostar da idéia. Por que? Lá pelas 15hs de terça o marido dela liga para MIM, no telefone da MINHA casa e temos o seguinte diálogo:

- Oi Flávia, é o Róbis.
- Oi Róbis, tudo bem?
- A Ediane vai posar aí hj?
- Vai sim, ela vai me ajudar. Eu pedi para ela conversar c vc sobre isso.
- Ela conversou. Eu não queria não, mas ela quer, fazer o que?
- Sei.
- Flávia, posso te perguntar uma coisa? As suas meninas têm mania de morder?
- Não, por que?
- Porque a Ediane chega rôxa em casa e diz que foram elas.
- De vez em quando elas mordem, mas é brincando, não é pra machucar.
- Sei. É só isso. Obrigada. Tchau.

Gente, que isso? As minhas meninas não mordem. Mas o que eu podia falar pra esse cara? Desliguei e falei com ela, ela disse que ele era extremamente ciumento, que acha que ela conversa com os homens no caminho daqui pra casa dela, que no emprego anterior quando o marido da minha amiga ficava em casa ele achava ruim pq a Ediane ficava com um homem em casa, etc. Fiquei super preocupada, mas beleza.

A ficha foi caindo das vezes que ele ia no meu apartamento de surpresa. Sim, por várias vezes ele apareceu lá e, pra minha raiva mortal, subia sem ser anunciado pelos porteiros! De vez em quando ligava pra ela e mandava ela dar tchau da varanda pq ele estava lá embaixo! Ou seja, não era abuso dela puro e simples, era perseguição dele!!!!

Enfim. Saí com marido, com o coração apertado. Não por isso, mas por deixarmos as duas com ela sozinha por 4hs pela primeira vez na vida. Será que ela daria conta? Será que elas não se machucariam? Mas, deu tudo certo, fomos ao cinema e a um barzinho comer um petisco e tomar um drinque. Tudo ótimo, delicioso.

Chegamos em casa umas 22h45. Estamos nos preparando para deitar quando o telefone da minha casa toca!!! E aí? Marido atende.

-Alô.
- Ah, vcs já chegaram em casa.
- Quem tá falando?
- É o Robis. A Ediane tá aí ainda?
- Tá sim.
- Tá bom, obrigada. (Click)

Nem preciso dizer que faltou marido soltar fumaça pelas ventas, né? Aff...

Ontem conversei com ela, ela disse que não era culpa dela. Como assim? Claro que é. Ela é que é minha funcionária, não ele. Ela que se vire com o imbecil do marido dela. Falei que não era pra isso acontecer mais. Que se ele quisesse falar com ela tarde da noite ele que desse um celular pra ela. HUMPF. Falei que adoraria que ela fizesse isso mais vezes, mas se fosse dar problema na casa dela que era melhor ela não vir, que não mudaria em nada a relação dela aqui em casa.

Ok. Hoje ela chega 20 minutos atrasada. Imagino que ele deva ter trazido ela aqui. Aí falo com ela e ela diz que ele não quer mais que ela venha. Não, ela não vem mais para passar a noite.

Nossa, tô MOOOOOOORTA de ódio. Dele e dela. Dele por ser um imbecil completo e dela por não ficar aqui. Imagine se numa empresa o chefe precisa de alguém e oferece mais trabalho e mais remuneração (sim, eu paguei pela noite que ela dormiu aqui!) e o funcionário nega. O que acontece? Esse funcionário fica no bico do corvo, certo? Pois é, aqui também.

E não é só por isso. Há menos de dois meses ela fez leilão comigo. Disse que estavam oferecendo 1/3 a mais do que eu pago, que era só pra ser babá que ela tanto ama, etc. Eu falei que eu não poderia pagar isso tudo e que se ela quisesse era pra ela ir. Ela voltou atrás e ficou. Uma pulga já se instalou atrás da minha orelha neste momento.

Agora mais essa? Tem um ninho inteiro de pulgas atrás da minha orelha!

Adoro ela, ela é MARAVILHOSA com as meninas, indescritível. Mas isso me emputeceu de tal maneira que não sei se consigo ficar normal com ela mais!

Bem, antes de demití-la, vários passos a serem tomados, procurar outra pessoa com calma, conhecer, ver como é com as meninas, etc. Mas o passo principal é ir à portaria do condomínio HOJE e proibir a entrada do babaca aqui. Como não devo ter como proibir uma só pessoa, proibirei que ela autorize qualquer entrada aqui, todas as entradas deverão ser autorizadas por mim ou marido. Só. Ninguém entra sem autorização, nem meus pais, meus sogros, ninguém!

Só dá ela


A foto não é nova, mas acho muito fofa, muito.
O que dizer da minha gordinha?
A gordinha tá uma figura, super hiper mega malandra. Adora fazer uma arte.
É ela quem sobe a escada pelo lado de fora (dependurada no corrimão e pisando nos cantinhos dos degráus).
É ela quem sobe na gaveta de dvds do rack e fica em pé batendo palminhas.
É ela quem fica em pé no banco/baú de brinquedos também bate palminhas.
Aliás, ela bate palminhas sempre, achando o máximo todas as suas descobertas.
A gordinha come tudo e muito.
Ela nunca negou nada. Nada mesmo.
Ela come chuchu, quiabo, jiló. Ela come chocolate, bala, chiclete.
Ela adoooora Coca. Não pode ver ninguém tomando que pede um pouco. E "MAIXI".
É, ela pede mais sem parar.
Ela bebe água no copo de vidro e mal baba.
Ela corre. Ela não anda mais. Ela voa.
Ela gosta de ir em pé no balanço.
Ela ama a Fú de paixão. Beija, abraça, aperta. A Fú é que não deve amá-a tanto, né?
A gordinha não é mais gordinha, está com o peso certo para a altura.
Ela é maior que a Lia 2cm na mesma idade.
Mas o apelido pegou. Eu tenho que tentar parar de falar para não criar trauma e a pobre ficar bulímica.
Ela é muito sorridente. Muito. Espreme o rosto inteiro, uma graça, sorrindo.
Mas é brava pra caramba.
Ai de quem tentar contrariá-la.
Ela berra. Berra mesmo.
E é muito boazinha também.
Divide tudo com a Lia. Mando a Lia perguntar se pode e a Marina só balança a cabeça que sim.
É, ela diz sim e não com um balançar de cabeça pra torciolo nenhum reclamar. Com força.
E se a Lia a machuca (a Lia tem puxado os cabelos da pobrezinha) e eu mando ela se desculpar, a Marina também balança a cabeça que sim. E quando eu falo "Lia, dá um beijo nela", a Lia chorando muitas vezes demora para dar, mas a Marina já vira e beija a Lia mil vezes.
Fofa. Ela é uma fofa. Apaixonante. Carinhosa demais. Meiga pra caramba. Adora um colo, um dengo.



Outra chacoalhada!

Agora ninguém me segura. O sono me abandonou e eu estou mais tagarela do que nunca. Tagarela na minha cabeça, obviamente, porque estou tentando fazer o mínimo de barulho possível pra não acordar a realeza. (Não, marido não é rei, filhotas é que são princesas! Hehe)

Então, a religião. A religião é uma questão minha há muitos e muitos anos. Eu não sei no que acreditar, ou se acredito de verdade. Não sei acho que desde sempre. Mas por muito tempo eu tentei. Estudei em escolas religiosas - católicas e batista. Eu fiz primeira comunhão com 17 anos por escolha minha. (Ou terá sido 16, D.Nina?) Fui batizada e crismada. Eu já fui à Centro Espírita. Já fui nuns cultos de uma religião que eu nem me lembro quando morava em NYC e já li um bocado. Li um romance que muito me esclareceu sobre as religiões, A viagem de Théo, que continua sendo um dos meus livros favoritos no mundo todo! Em uma época encantei-me com o judaísmo e li muita coisa, fui até conversar com o Sobel, sim ele mesmo, sobre converter-me. Ou seja, sempre tentei me informar.

Depois de "juntada", fui a algumas missas com o marido, católico. Casei na igreja porque eu quis. Batizei minhas duas princesas. Mas confesso que tudo isso muito mais no automático, no que "parece certo", do que porque eu acreditava.

E, mais uma vez, o "ocorrido" com o meu pai, entrou em ação. Depois de tudo eu me dei conta de que não rezei uma única vez. E notem que eu costumava rezar quando o avião ia decolar, por que não rezar pelo meu pai? Talvez, justamente, por estar acontecendo aquilo com alguém bom, de inquestionável caráter, que não deseja mal a quase ninguém (palavras dele! Risos), eu percebi que não existe Deus. Não para mim.

Claro que ainda assim falei "Graças a Deus!" e "Se Deus quiser" em vários momentos, força do hábito. E, até perder este costume, é capaz que eu fale mais um montão de vezes. Mas, finalmente, pareço ver uma luz no fim do túnel. Finalmente consigo aceitar o fato de que não acredito em nada.

Não que eu não tenha fé. Eu tenho. Em mim. No homem. Mas em nada além disso.

Não faz tanto tempo assim!

Algumas fotos da festinha da Marina - faz um mês, né? Mas que mês atribulado foi esse último, viu?
Mais uma vez fizemos um batizado e aniversário em família, só com as pessoas mais próximas.
Não adianta, não sou adepta aos buffets e às mega festas, gosto de decoração artesanal, gosto de fazer as coisas, pensar em cada detalhe.
E nós adoramos, ficou tudo lindo e gostoso. A presença de pessoas especiais foi inesquecível, lindo ver o esforço para estarem presentes, obrigada!

Momentos do batizado na capela da faz

Ainda no começo das comemorações

Os detalhes da decoração do jardim da Marina

Sacodida à força

Quase um mês sem postar. Tá virando rotina ficar tanto tempo sem passar por aqui. Mas juro que não é por mal e não é porque eu quero. Tô sem tempo MESMO. Mas tentemos, vamos lá, atualizemos a bodega aqui.

Acabei de me inteirar no blog de uma amiga muito hiper mega maxi querida. E lá li um post sobre um assunto recente: a cirurgia do meu pai e o meu pai. Risos. (Para quem não sabe, papi teve um infarto há três semanas e operou o coração há duas semanas, está bem, em casa, se recuperando.)

Nesse post ela falava que o meu pai é O CARA. E disso eu nunca tive dúvidas. Pra mim ele sempre foi e sempre será pai, amigo, modelo, ídolo. Mas é legal ver que ele é tão querido por tanta gente. É de encher o coração de orgulho, de confortar o coração. Papi é um dos meus amores. E, felizmente, amor das minhas filhas também. Só quem conhece a Lia bem viu o quanto o susto afetou ela também. E isso foi comovente. E engraçado que eu só pensava que as meninas tinham que crescer com o vovô - parei de pensar em mim mesmo, só pensava nelas.

A cirurgia, pré e pós operatório, mexeu comigo mais do que eu jamais supus. Mexeu comigo, em minha vontade de criar raízes, em minha vontade de sair do casulo e CULTIVAR minhas amizades, em minha vontade de ser uma pessoa melhor. Mexeu comigo e no que eu dou valor. Ou o que eu devo deixar de valorizar. Mexeu até em meus conceitos religiosos.

Mexeu tanto tanto que eu nem sei ainda para qual direção quero ir. De verdade.

Só sei que quero VIVER cada vez mais, curtir as minhas filhas (depois do "ocorrido" eu tenho deixado a internet de lado e passado mais tempo útil com elas - por isso também o motivo do sumiço). Sei que devo fazer o que tenho vontade AGORA, claro que com responsabilidade, não é que eu vá virar hippie e viver de luz. Mas tenho que parar de "quando eu...", "e se...", mesmo eu não sendo uma pessoa muito idealizadora... Enfim, isso tudo deu uma sacodida em mim.

Só espero que tenha sido para melhor.

Só uma rapidinha, vai?

Nem vou me demorar no discurso de que estou postando menos do que gostaria. Quem tem me acompanhado sabe da correria da mudança, da organização da festa e que a minha casa ficou bem cheia em grande parte do carnaval. Então, vamos ao que interessa.

A Marina teve uma festinha linda, alegre, divertida. Todo mundo pareceu gostar. E a Marina gostou mais que todo mundo. Ela se recusou a dormir da hora que chegou na fazenda à hora que entrou no carro para voltar para casa. Foram mais de 9hs acordada. E sem reclamar. A-do-rou.

As fotos da festa devem surgir por aqui nos próximos minutos. Ou talvez horas. Só espero que eu não demore dias. Rs

Por enquanto vão fotos delas no presente que mamãe e papai deram pra Marina. (Tá, é um presente para ser usado com a irmã - e provavelmente mais usado pela irmã por enquanto) Mas ela adorou. E a irmã também.

Papai teve um trabalhão para montar porque veio faltando um monte de peças. E as peças que compramos à parte não serviam. Papai teve, então, que SERRAR seis parafusos. Alguém já serrou um? É um trabalho de presidiário. Garanto. Mas, ele fez questão de montar para as gatinhas e elas se esbaldam diariamente.

Elas têm brincado DIARIAMENTE!
Detalhe: Hoje, enquanto eu as empurrava, a Marina resolveu balançar de pé na cadeira! Isso mesmo. Ela acabou de fazer um ano e ficou de pé na cadeira segurando nas barras laterais. A Lia, santa Lia, não teve essa idéia escabrosa, mas a danada Marina teve. Preciso repetir com quem ela se parece?

Sol? Sombra? Ou água fresca?
Essa também é uma foto nova e deliciosa. A Lia não tem aceitado ir à piscina só de fralda, então tem que vestir o conjunto inteiro (mesmo sendo duas peças ela chama de maiô). E nesse dia ela foi sem fralda! Ensinamos que podia fazer xixi na água, mas se quisesse fazer cocô era pra avisar! E deu certo! Amém!

Birthday girl

Um ano. Uma vida nova. Um coração mais habitado. Uma rotina mais corrida. Uma alegria mais intensa. Um desejo de mais paz. Um sorriso a mais a cada minuto.


Sumiguinha ou tumiguinha???

"Essa menina é mesmo um estouro e é com ela que eu quero ficar..."
Bem dizia Leo Jaime!
Minha primogênita é demais! E eu não nego que sou fãzaça!
Esse filminho é indo para a escola hoje. Eu dirigia e ela cantava.
(Sim, ela estava fora da cadeirinha e sem cinto. Sim, eu estava com o celular e dirigindo. Falha minha. Mas sem a falha não teria saído esse vídeo fofo.)
A musiquinha está no dvd da Galinha Pintadinha 2, mas é velha conhecida nossa.
Mas o melhor é a dicção, as rimas desencontradas, a voz deliciosa da intérprete!
Amo loucamente, desesperadamente, infinitamente!


Correndo uma maratona por dia

Eu só tenho corrido. Só. Meu tempo nunca dá. Nunca. E eu tenho o PÉSSIMO hábito de começar as coisas e deixar para terminar depois. Nem tanto por desorganização, mas porque as coisas nem sempre podem ser acabadas na hora. Exemplos?

1) Comecei a fazer as capas das almofadas, mas eu precisava da tábua e do ferro num determinado momento e a Didi estava usando. Resultado, encostei as almofadas.
2) Comecei a pintar o portãozinho de cima da escada, só que a tinta demora meses para secar, então falta dar a segunda "demão". E está parado secando.
3) Comecei a fazer um trabalho de scrap híbrido, mas não tinha o papel vergê para fazer um pedaço dele, aí larguei tudo em cima da mesa e saí pra comprar. Cheguei, fui terminá-lo e borrei o papel. Calma, comprei um pacote, obviamente, mas agora não tenho tempo (paciência) de imprimir de novo.
4) Comecei mais uma parte da festa, os enfeites dos cupcakes. Mas, faltam etiquetas que irei comprar agora. Então tenho recortes coloridos e fotos por todo o lado.

A minha mesa de jantar está caótica. Isso tudo porque ainda não tenho a minha bancada no escritório. E não devo ter no próximo mês. Isto significa que, excluindo os dias que terei visitas em casa e serei obrigada a esvaziar a mesa, pelo menos, para o café da manhã, a mesa continuará caótica!

Enfim, eu não gosto desse começar e não terminar. Mas estou sendo obrigada e passar por isso. Prometi a mim mesma dar um jeito nisso até amnhã. Dãaaaa. Claro que eu vou dar um jeito, amanhã chegarão as visitas! Hehe

E sim, domingo é a festinha de um ano da minha caçula linda maravilhosa deliciosa especial.
Caçula que já está dando 15 (eu disse QUINZE) passinhos de uma vez.
Caçula que dorme das 21 às 7:30 da manhã - graças a escola e à retirada da mamada noturna.
Caçula que tem CINCO dentes.
Caçula que fala poucas palavras: mamã, papáaaaai, Dadá (Lia), mamá, má (mais), Dó (Dora), Vovô, Vovó, Titi (Didi).
E o aniversário da CAÇULA é amanhã!!!!

Mudada. Completamente mudada.

Mudada.
Estou mudada.
De casa nova.
De projeto novo.
De tardes novas.

É, estou na casa nova há 8 dias e está começando a ficar aceitável. Felizmente tenho pais lindos e maravilhosos que vieram fazer quase todo o trabalho. E que trabalho! Os pobrecitos (juntamente com a Jô linda, fofa e querida que trabalha pra eles há anos) vieram de Sampa só pra nos ajudar. E carregaram, encaixotaram, desencaixotaram, cuidaram das meninas e se cansaram. Cansaram muito. Mas, se minha gratidão eterna for alguma coisa, eles têm um terrenão no céu! Hahaha

Projeto novo. Sim, projeto de papel. Projeto de festa. Estará prontinho só no final de março. Mas as idéias borbulham e eu tenho que começar a colocá-las em prática. Antes só preciso de uns acertos na casa e comprar todo o material necessário para o protetex.

Tardes novas. Marina agora vai à escola. E adora. Ama. Não quer vir embora. Nunca chorou para ficar lá. Nunca. Chego para buscar e ela está sempre brincando no chão com alguma professora. Até vem para os meus braços, mas é só uma delas chamar que ela já pula de volta para lá. E eu fico a ver navios. Ai, ai... Mas é bom. É ótimo. Pra mim e pra ela.

De resto (que resto?) tudo na mesma! Hehe As meninas lindas, a casa deliciosa, meu maridão perfeito e a saúde em dia! Claro que, nesse meio tempo, a empregada fez uma presepada, quis fazer leilão comigo, dizendo que estavam oferecendo 1/3 a mais, etc. Falei que então não dava. E o que aconteceu? Ela decidiu ficar com a gente! Hahaha Sim, eu adoro ela, sim, é imaturidade, sim, tudo há de dar certo. E, por enquanto, o resto tá na mesma.

Já que tem muuuuito tempo que não coloco fotos por aqui, vai um filminho de hoje de manhã. As duas se empoleiraram no berço da Marina quando a Lia já estava pronta pra sair. Elas interagem, se amam e se odeiam em segundos. E eu amo as duas cada dia mais.

Can't get enough of it

Dois, cinco ou dez minutos. Não, nenhum tempo no mundo é suficiente! Antes tínhamos que lidar só com as vontades da Lia, mas agora a gordinha tem vontade própria! Ou seja, nos tornamos escravos delas! E, no fundo, adoramos essa nova função! As fotos são de uns dias atrás no Market Place. Foi uma faca de dois gumes achar esse e outros brinquedos: elas adoraram, mas não queriam sair! Tô prevendo grandes gastos em parques de diversões por muitos anos ainda!


Nova pediatra - novas regras

Hoje foi um dia incomum. Um dia exaustivo. Um dia de matar. Ainda assim, é quase meia-noite e eu não consigo me desligar. O que acontece? Bem, o meu sono eu terei que analisar depois, hoje eu fui mesmo analisar o da Marina Morena.

Marina, das 7h30 da manhã de ontem às 15h30 de hoje, ou seja, em 32 horas, só dormiu um total de 6hs. Isso é MUITO pouco para a idade dela. Nessa idade ela deve dormir umas 13hs por dia. E ela não dorme. Aliás, ela nunca dormiu. Por isso que avaliar o que está acontecendo como um distúrbio de sono é tão difícil.

Além de não dormir ela berra. Berra. Berra. Ela não chora porque não sai uma mísera lágrima. Ela berra. Berra no berço, no chão, na cama, no carrinho, no cadeirão, no colo do papai e da Didi. Só não berra no colo da mamãe. (Vemos aí um outro problema, talvez um excessivo apego à mãe que está com ela 24/7.)

Enfim, depois de muito desespero dos pais, depois de uma noite infernal, irritante, estressante e angustiante, mamãe levou a pobrezinha à pediatra.

E o melhor de tudo? A pediatra excelente/mal humorada/de lua está viajando e indicou uma outra clínica onde uma, prestativa, secretária conseguiu encaixar a Marina para uma consulta. E lá fomos nós.

Mamãe amou de paixão. Amou a pediatra e todos os seus conselhos. Amou que o ar condicionado da sala dela é bem geladinho. Amou que ela elogiou muito a Marina. Amou que MESMO sendo uma consulta pelo convênio a conversa durou 1 hora e foi bem detalhada!(Isso, por si só, beira o milagre!) Mamãe amou tanto que ao final da consulta falou "Nossa, dra., adorei a senhora! Trarei a minha filha mais velha aqui para a senhora avaliá-la tb!". Sim, a pediatra excelente/mal humorada/de lua perdeu duas preciosas pacientes. Sorry.

Resultado da consulta: Marina está com a imunidade baixa por causa do dente. Com isso ela ficou com ouvidos e garganta inflamados. Está com picadas de pernilongo GIGANTESCAS e purulentas (essa alergia é mal das meninas Monteiro). Está com um furo da orelha inflamado pq mamãe colocou um brinco de prata e a fresca só aceita ouro. E não precisa de mais nada, precisa?

Medicada, avaliada e acariciada, minha filha dorme. Mal sabe ela que a dra. deu várias técnicas de sono. Sugeriu que ela vá à escola (na quinta já fará uma primeira adaptação). Proibiu qualquer comida com corantes pois são estimulantes, até gelatina e danoninho. (Alguém sabia disso? Eu NUNCA imaginei!) Tirou a mamada da madrugada. E permitiu repelente de citronela no quarto, desde que fique a, pelo menos, 2 metros da cabeça delas.

Além da casa nova, Marinitcha terá vários outros desafios para os próximos dias. Como ela os enfrentará? Como a mamãe enfrentará a fera que nunca dorme? Aguardem os próximos capítulos...

"Óia ta mim!"

Como fazer uma mudança de casa e de vida na vida das minhas filhas sem que seja traumático?Obviamente mudar de casa não deixa ninguém arrasado (pelo menos, não a grande maioria).
Obviamente mudar de casa para uma casa mais legal é motivo de alegria e não de apreensão.
Mas a mudança não é só de endereço.
Desta vez resolvemos mudar também a divisão da casa.

*Antes, um adendo. Estamos entre duas casas. Tínhamos escolhido uma, aí o proprietário alugou para outra pessoa. Aí vimos outra e combinamos com o cara de alugarmos. Mas o locatário da primeira casa deu pra trás e nós voltamos atrás e também resolvemos voltar para a primeira opção. Desfizemos a combinação com o proprietário da segunda casa. -- Calma, tudo muito conversado e ele foi suuuuper gentil, afinal só combinamos por 24hs, ele não deixou de alugar pra ninguém. -- Mas, quando fomos visitar a primeira casa, constatamos que a segunda casa era um pouco melhor, mesmo tendo 2 quartos a menos. Enfim, estamos tentando re-alugar a segunda casa, mas se não der certo temos a primeira na manga, que também é ótima. E tudo estará, devidamente, definido até terça, no mais tardar.

Qualquer que seja a casa, decidimos colocar as meninas no mesmo quarto. E essa sim é a mudança radical da vida delas. A partir de 1º de fevereiro elas terão que aprender a dormir quando a outra chora. A acordar quando a outra quer brincar. E por aí vai. Claro que aprenderão, todo mundo aprende e não é problema pra ninguém. Mas, sei que teremos uma boa fase de adaptação. (E dá-lhe noites mal dormidas da mamãe, né?)

A idéia era de fazer um quarto de dormir e outro de brincar. Mas isso se for a  casa nº1, se for a nº2 elas terão um quarto GIGANTESCO de dormir e brincar. Dúvida cruel: faço as duas dormirem ao mesmo tempo? Faço uma dormir e levo a outra depois? Faço uma dormir no quarto delas e a outra no meu e depois carrego? Como faço???

E o pior: como fazer quando a Marina acordar AOS BERROS no meio da noite? Sim, a minha caçula não é nada discreta, é o escândalo em pessoa e acorda SEMPRE ao berros! Ela não resmunga, não geme, não chama, não cora baixinho. Ela GRITA. E muito. Se pra gente, pais adultos literados, já é um susto, imagine para a pobrezinha da Lia? Ou ela aprende a ter um filtro de choro (e eu já a vi ter em alguns momentos), ou ela vai acordar toda noite também. Torçamos por uma enorme bola de cera em seus ouvidinhos que se desfaçam quando ela estiver de pé/sentada.

De qualquer maneira, elas se dão bem, muito bem, felizmente. Tão bem que cada hora é uma enchendo o saco da outra! Tirando isso, são bem amigas! Hahaha Brincadeira, claro que elas implicam uma com a outra (e eu sei que a tendência é piorar), mas elas são carinhosas, babam uma pela outra, abrem sorrisos enormes quando se vêem depois de uma pequena ausência (quando acordam, quando a Lia chega no carro depois da aula). Tudo caminha para uma deliciosa convivência entre irmãs.

E, como prometido, aqui está o videozinho das duas no carro. Ou será o videozinho da Marina brincando de ignorar a Lia tentando ver o vídeo do Mickey? Ou ainda o vídeo da Lia querendo atrapalhar a diversão da Marina? Descubram!

Queridinhas das tias

Mais um da Marina. Dessa vez ela está se vendo na câmera ao mesmo tempo que filmo. E ela faz gracinha pra ela mesma. Hahaha Marina tá uma figurinha também.


Ontem tive a reunião de fim de ano com a professora da Lia. Como não estávamos aqui na última semana de aula, não pudemos participar da reunião de encerramento. E a professora me deu ótimas notícias, disse que a Lia está bem mais extrovertida, tagarela, participativa. Disse que agora ela não é mais tímida na escola. E eu concluí que, pelo menos parte disso, se deve à desenvoltura da Marina. Quero dizer, ou a Lia se mostra, ou ela será engolida pela irmã "aparecida".

Conversei também com a professora assistente, aquela que deu um presente pra Lia. Ela me falou duas coisas. 1) Que a Lia já é a aluna favorita da professora de 2012. A Dani (essa é a nova) já é louca pela Lia, desde 2011, pede pra Mari (a professora assistente) levar a Lia lá pra ela ver, etc. Dá-lhe Lia, a queridinha das tias! 2) Que ela, Mari, está pensando em sair da Criarte. Mas se a Marina começar a estudar lá ela não vai pedir pra sair! Olha que responsa! Jesus! Não, Mari, a Marina só vai em agosto mesmo, então, meu bem, o melhor é você correr atrás do seu, ir atrás dos seus sonhos!

P.S.: Falei com marido de conversarmos com a Mari pra ver se ela não quer ser baby sitter vez ou outra já que ela ama de paixão as minhas filhotas, tem o maior jeito e não é lerda. Hoje começarei a cantá-la...

Só uma amostra

Amanhã vem o vídeo completo desse momento de carinho da Lia com a Marina. Olhando assim parece um carinho intenso, mas pra Marina foi só tenso! Hahaha Não adianta, até que a Marina aprenda a se defender e dizer não, dizer chega, ela será a boneca da Lia! Algumas vezes boneca de pano, outras de borracha usada em aula de defesa pessoal! Simples assim!


(Ok, meu iPad tá de mal de mim e só quer funcionar na vertical. Whatever.)

Já que tem tempo que eu não escrevo tem tempo que eu não falo das minhas meninas. E sem falar delas, eu não sou eu. Como eu li hoje, ser mãe é o meu melhor papel. E é. Acho que faço bem, mas mais do que isso, faço com um amor tão, tão, tão... Ai, ai!

A Lia tá uma figura. Outro dia ela tava falando e eu brincando interrompia cantando bem depressa uma música da Xuxa que ela adora. Ela tentava falar e eu interrompia. Até que ela vira e fala "mãe, fala direito!". Hahaha Ou ainda, eu estava no telefone com a minha mãe e olhando para a tv e a Lia fazendo papá do meu lado e falando alguma coisa (achei que ela estivesse falando sozinha), aí ela vira e fala num tom mais alto "mãe, olha pra mim,". E hoje a Marina tava brincando de gritar, que ela adora, a Lia vira pra ela e grita "pára de gritar, Marina!" Hahahaha Imaginem como será na adolescência! E notaram que eu, raramente, sou mamãe, né? Não sei porque virei mãe, só mãe. HUMPF

A Marina tá super espertinha. Coloca o telefone no ouvido, passa o pente na cabeça, a escova de dentes nos dentes, ajuda a enfiar os braços nas roupas, fala "mamã", "má" (mais), "papá" (papai) e neném. Aliás, qualquer criança pra ela é neném. Claro, ela já é quase uma adulta, né? E como é ligeira! Engatinha numa mega velocidade, fica de pé sozinha, anda segurando um dedo nosso ou a nossa calça ou a saia ou o que ela vir no caminho que sirva de apoio. E é tão sorridente! Muito bem humorada, mas brava pra caramba quando contrariada ou com fome.

Que mais? Elas agora estão de dieta. Bem, serve mais pra Lia que tomava caixas e caixas de suco por semana, se entupia de besteiras, etc. Mesmo comendo de tudo e super bem. Felizmente nunca tive problemas com elas e comida. Será que passei meus genes da gula e fome eterna? Mas cortamos o suco, agora é leite pela manhã, na escola e na hora de dormir. Água em abundância. Uma fruta ou queijo minas np meio da manhã. Tem a fruta da escola à tarde. Almoço e jantar nutritivos. Todo dia tem um legume ou verdura. (A couve não fez sucesso com a Lia, já a Marina amou!) E já estou achando a Lia bem mais magra, dá até dó dela perdendo as dobrinhas todas de bebê e virando uma menina MESMO. Resultados só serão conferidos em um mês.

Ok, aqui vai um vídeo da Marinete hoje. Tem até caixa de mudança ao fundo...

http://www.youtube.com/watch?v=Di51iWu_zhs&sns=em

Não tô conseguindo colocar a mniatura do vídeo, então cliquem no link, por favor. Ter deixado as meninas verem "galinha pintadinha" no iPad parece não ter sido uma idéia genial...

"Daqui pra frente tudo vai ser diferente..."

Muito tempo sem postar. E algumas novidades fresquinhas pra contar.

Mudança a vista. Sim, mudança. Será a minha VIGÉSIMA casa na vida.
VINTE casas é muita coisa pra 35 anos de vida, não é?
VINTE casas e 7 cidades.

Desta vez a mudança é dentro de Bauru mesmo. Não, a gente é louco, mas nem tanto de já se mudar de cidade outra vez. Tem só 15 meses que estamos aqui. Nossa média é de 24 meses. Hahaha

Não, estamos nos mudando do apartamento para uma casa porque não temos a intenção de mudar de Bauru tão cedo, se é que vamos nos mudar de Bauru algum dia, claro.

Mas decidimos por uma casa por duas razões: 1) As meninas merecem um espaço pra brincar do lado de fora e uma piscina, Bauru tem um clima super propício pra isso e, felizmente, apertando os cintos temos condições de dar isso a elas. 2) Marido ama de paixão fazer churrasco e ter a sua própria churrasqueira. A do prédio não o satisfaz nem dá a liberdade que ele anseia. (Eu até entendo, ele gosta, por exemplo, de assar uma carne pra gente à noite, só de shorts. Como fazer isso na churrasqueira do prédio?) E uma churrasqueira de varanda não faz muito além de fumaça.

Existem também razões ocultas, obviamente. Uma delas seria que eu planejo trabalhar de casa num projeto que quero por em prática até março/abril. A outra é que compramos um carrinho elétrico pras meninas (um jeep da Barbie que já está no Brasil mas ainda não chegou em casa), de dois lugares, e achamos que elas poderão aproveitar melhor o brinquedo se estivermos num condomínio fechado, seguro e de ruas tranquilas.

Tá, confesso, existem várias outras razões, mas não ficarei enumerando-as. Basta dizer que queríamos MUITO ir para uma casa e encontramos uma do nosso tamanho/bolso.

Então eu, sempre eu, comecei a encaixotar ontem. Já foram 4 caixas. Muito pouco perto do que quero e preciso para mudar no comecinho de fevereiro. Mas foi só um começo e ainda não tínhamos fechado a locação com o proprietário. (Na verdade o marido nem tinha visto a casa, eu que vi, adorei e já tinha enfiado na cabeça que iríamos morar lá.) Hoje tenho mais cinco caixas vazias que pretendo encher, além das que tentarei angariar nos mercados da cidade.

Boa sorte pra mim.

Só mais uma coisinha... Foi linda a reação da Lia na casa nova. Ontem, no fim da tarde, fomos os quatro lá para marido e crianças conhecerem o local. As meninas adoraram. Correram (de pé e engatinhando), riram, gritaram (Marina adorou conhecer o eco) e sujaram as paredes - com a mamãe apavorada pensando que se não alugássemos talvez tivéssemos que pagar uma nova pintura para a casa recém-pintada. Enfim, foi super legal a visita. Mas na hora de virmos embora a Lia deitou no chão e chorou. Chorou porque não queria ir embora da "minha casa". Porque na "minha casa nova tem pixina". Porque na "minha casa nova vai ter casa de boneca". Foi fofo. Mamãe teve que convencê-la de que não tínhamos nem onde dormir, que não tinha nenhuma roupa, que iríamos pra casa velha arrumar tudo para um dia ir para a casa nova. E assim ela cedeu.