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Dona ursa



Juro que estes gritos são repetidos várias vezes ao dia. Várias. Muitas vezes acompanhados de corpo esticado bem durinho, ou pinotes no carrinho/cadeirinha/bebê conforto. Não sei de onde ela tirou essa idéia de gritar tanto! Será que é pra chamar a atenção? Será que é sua forma de competir com a Lia?

Muitas vezes dou risada, muitas vezes a pego no colo para fazer parar, mas de vez em quando dá vontade de enfiar a cabeça (minha) sob os travesseiros e esperar o ataque parar! A bichinha é brava, muito brava! Puxou quem? Rs

Em meio ao caos

Comer fora tornou-se uma tarefa bem próxima do impossível aqui em casa. É o caos em forma de família em restaurante. É missão que requer enorme dose de paciência e muito jogo de cintura. Muito. E, às vezes, deixa de ser prazeroso e se torna um suplício. Por isso temos evitado sair e dado preferência à culinária própria ou delivery.

Tudo isso porque temos duas bebês. Duas. E demoramos para nos dar conta disso. Achávamos que seria piece of cake, um passeio no parque. Mas não é. As duas mamam, as duas usam fraldas e as duas, às vezes, choram. Choram ao mesmo tempo, claro, ou não seria tão legal.

Temos preferido restaurantes com áreas para crianças porque a Lia, algumas vezes, já fica lá bastante tempo. E preferimos, sem sombra de dúvidas, restaurantes com banheiros grandes e trocadores, o que é menos comum do que se espera.

Ontem, para comemorar, fomos a um restaurante bem bauruense. O mesmo em que almoçamos no dia do nosso casamento, em que jantamos na véspera da festa de um ano da Lia. É lá que sempre vamos quando precisamos de mesa grande. Ou, no caso, quando precisamos de sala de brinquedos com monitora. Mas, para nosso azar, ontem não tinha monitora. E o cáos se fez presente.

Teve hora em que eu comia com uma mão e amamentava a Marina com a outra. Ou ainda colocava a Lia no colo e dividia minha refeição com ela enquanto marido terminava de amamentar a ursa. E assim foi. Um jantar inesquecível para comemorarmos em quatro os quatro anos.

Ainda assim foi muito legal. Foi o retrato da nossa família hoje. Fomos nós. Queria ter tirado uma foto, mas com tanta mamadeira, carrinho e fralda pra levar esqueci a câmera. E cheguei feliz em casa, feliz da vida de termos tudo isso. Termos uns aos outros. Nada supera isso.

(Aqui uma amostrinha da minha bonequinha quando chegamos do jantar) - É a minha dona ursa. Ou dona onça. Ou qualquer outro bicho bravo! Rs

Quatro

Hoje são quatro anos. Quatro anos casada com o grande amor da minha vida. Quatro anos de uma vida, oficializada, juntos. Quatro anos. Pode parecer pouco. E é pouco se comparado à eternidade que passaremos juntos. Quatro anos que passaram num piscar de olhos. Mesmo fazendo tudo o que fizemos nesse tempo.

Meu marido é meu companheiro, meu melhor amigo, meu tudo. Meu marido é meu melhor complemento. E meu amor por ele não tem medida. E, o melhor de tudo, estamos dando continuidade a esse amor. Estamos formando uma família excepcional. Uma família para se ter muito orgulho. A nossa família.

O mais gostoso é dividirmos os sonhos, os devaneios. O mais gostoso é um mergulhar nas fantasias do outro, investir tempo e esforço para fazer o outro feliz. O mais gostoso é ser feliz ao lado dele. E vê-lo feliz.

Há quem diga que mudamos, que abrimos mão de tudo pelo outro. E não estão errados os que pensam assim. Somos um para o outro. Em tempo integral. E amamos, somos amados. Há quem diga que foi sorte termos nos encontrado. E não estão errados também. O encontro foi ao acaso, sorte de termos um amigo em comum que viu que ali poderia dar samba. Mas o relacionamento não é sorte. É trabalho diário. É construção de laços fortes. É retorno do investimento.

Amo, amo e amo meu marido.

Babá, ter ou não ter?

Sempre fui anti-babá. Bradava que jamais teria uma e achava absurdo as mães que não cuidavam das suas crias e deixavam por conta das babás. Claro que não falava isso de todos os casos. Sei que com muitos filhos não resta outra opção a não ser um par de mãos a mais. Sei que pais que trabalham em horas improváveis também não têm escapatória. E têm ainda os casos em que as crianças não são tão saudáveis e para que a exaustão não mate os pais é melhor contratar uma ajudante.

Mas eu sou anti-babá de filhos únicos. Anti-babá de pais que vão passear no shopping em pleno sábado e andam os dois na frente e a babá atrás com a criança. Acho que passear é pra ser prazeroso para toda a família e para ser um programa de família. Anti-babá no caso de pais viajarem na primeira classe e mandarem a cria com a babá na econômica. E anti-babá para cada criança caso a família tenha 3 crianças, por exemplo. Enfim, em vários casos comuns que vemos no dia-a-dia.

Confesso, porém, que uma babá, muitas vezes, é meu sonho de consumo. Não para durante o dia, com a escola meio período e a Ediane boa parte do dia, eu consigo cuidar das duas. Mas depois que pego a Lia na escola enfrento horas intermináveis. Acho que junta o meu cansaço, o cansaço do marido e os cansaços delas. Fica todo mundo mais irritadiço. E eu sonho com uma babá.

Mas teria que ser uma babá mecanizada porque quero alguém para nos ajudar com as meninas, com os banhos, com o jantar, para distraí-las. Mas quero também uma babá que não faça parte da minha família, que não fique de ouvidos em pé nas conversas à mesa, que não queira dar pitaco na educaçãos das meninas. Ou seja, não há.

Melhor então ficar sem babá, juntar forças para os finais de tarde. Melhor curtir as meninas só em família. Melhor, melhor, melhor. Eu sei que essa trabalheira toda passa. E sei também que sentirei falta dela. Na verdade já antecipo a saudade quando penso no trabalho que terei c elas na adolescência, na juventude.

A cara de quem?

Marina é uma boneca. Linda. Gostosa. Proporcional. E eu sou uma mãe apaixonada. Obviamente. Mas ela é linda. Linda mesmo, juro. E, para meu deleite, dizem que não se parece tanto com a Lia (leia-se com o papai) e mais comigo. Uau.

Mas hei de concordar com o marido, ela ainda não tem a cara de ninguém. Ela é ela. Linda, delicada, gordinha. Ela não tem nada muito característico. A Lia tem o formato do rosto e o queixo do papai, por isso acaba se parecendo tanto com ele. Já a Marina não. Ela só tem o meu nariz. E como não é um nariz enorme e marcante, ela não tem o rosto tão marcante.

Ela está com o cabelo claro. Mas é mais claro no sol (como todo mundo, eu sei). Dentro de casa não dá pra dizer que é uma loira, só que é branquela. Mas ao sol é uma loirosa, até meio ruivinha. Fofa. Fofa demais. Fisicamente é um anjo, até a pediatra disse isso, que ela tem rostinho angelical (mesmo que de gênio seja uma fera). E eu não me canso de olhar e babar.

Nham, nham, nham

A dieta da Marina agora inclui frutas. E hoje foi a primeira tentativa. Ela, a princípio, não gostou. Mas depois de algumas colheradinhas a danada adorou. Ficava colocando a linguinha pra fora tentando e tentando comer. Na verdade acho que o problema inicial não foi o gosto, mas a forma, a textura. Ela não sabe comer. Ela não sabe engolir nada que não seja líquido. E hoje foi seu debut!



Amanhã daremos outra chance às peras. Além de estarem maduras, elas ajudam no funcionamento do intestino. E a minha pequenina não tem o melhor dos funcionamentos do mundo. Por isso, inclusive, trocamos o leite dela. Again. Ontem começamos com Nan Confor (isso, é sem o t no fim mesmo) por nossa conta e risco, seguindo dicas do "Dr. Google". O problema é que, até agora, não vi nem sinal de cocô! Detalhe: hoje ela tomou suco de laranja pela manhã, o que também deveria ajudar no funcionamento do seu pequenino intestino.

Continuemos com os dedos cruzados na esperança de ter uma fralda cheia, suja e fedida!