Lilypie Third Birthday tickers

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Lilypie Second Birthday tickers

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A tal da papinha

Pelamordedeus, o que eu fiz quando inventei de colocar batata doce na papinha da Marina? Não faço idéia se é bom ou ruim, tava no cardápio da pediatra e lá fui eu colocar. Mas ô coisa que gruda na mão da gente e não sai por nada nesse mundo! Carambolas! Já passei detergente, sabonete líquido e baby wipes e só o terceiro conseguiu tirar UM POUCO do grude que ficou na minha mão! Nunca mais!

Espero, porém, que tenha ficado deliciosa! Hoje as novidades foram a tal da batata doce, chicória e frango! Será que a pequenina vai aprovar os novos sabores? Amanhã cozinharei outra leva (a de hoje me rendeu 7 potinhos), será com abóbora como sabor novo no lugar da beterraba. Tento variar dentro do possível, mas no mercado hoje ODIEI a cara do cará, quem come aquilo? Também não encontrei muitas ofertas em folhas, por isso essas duas levas serão com couve e chicória. (Eu vi brócolis, que já usei, e alface. Mas não consigo achar normal uma papinha cozida e batida no liquidificador com alface. É normal? Queria ter achado espinafre, mas pelo jeito em Bauru ninguém quer seguir o exemplo do Popeye!)

É, a receita dessa pediatra leva 1 carne, 2 legumes, 2 feculentos e 2 hortaliças. Além de tempero de alho, cebola, tomate, óleo e sal. As leguminosas, os cereais e a gema de ovo só entram depois de um mês de papinha. E a danadinha da Marina tá se fartando, adooooora, come até o fim um pote inteiro por vez sem nunca colocar pra fora! Gulosa igual a irmã mais velha!

Canetinhas

Desenhista. Esta é uma das profissões da Lia atualmente. Ela entrou na fase dos desenhos e a mamãe babona adora incentivar essa brincadeira tão gostosa. Eu também adorava desenhar, mas acho que gostava mais ainda de colorir. O que será que elas irão preferir?

A Lia tem um montão de giz de cera, tem também os que são laváveis e próprios para o banheiro e várias canetinhas. As canetinhas não são as favoritas da mamãe porque, obviamente, sujam muito mais. Mas, como a mamãe as evita a todo custo, são as preferidas da pequena desenhista. E, de vez em quando, mamãe as libera para desenhar na cozinha ou na varanda!

As fotos abaixo, de anteontem, representam bem o porquê da mamãe não permitir que a mocinha, ops, menina, brinque no quarto ou na sala. E se eu colocasse fotos das minhas paredes desenhadas com giz de cera, e até com algumas canetas esferográficas encontradas pelo caminho, vocês entenderiam ainda melhor!



Quando é que as crianças passam a entender, entender meeeesmo, as ordens dos pais? Porque hoje, muitas vezes, vejo que a Lia está, somente, testando limites, não está desobedecendo consciente de que terá consequências.  Claro que ela sabe o que pode e não pode, claro que ela entende o não (e o repete com frequência também), mas ainda acho que é tênue a separação da descoberta da desobediência. Ela está descobrindo o espaço dela, um mundo novo a cada dia. E eu brigo, me descabelo, tem hora que eu quero berraaaaaar. (Vale ressaltar que o pediatra de São Paulo disse que a boa mãe é aquela que grita menos de 30 vezes/dia - então estou dentro! Rs) Mas brigo por puro cansaço porque eu sei que ela não faz por mal. Ela só faz para desvendar novos mistérios.

Eutanásia

Dia desses vimos "You don't know Jack", sobre o Dr. Morte. E eu adorei. Na hora que vi achei, simplesmente, bom. Mas depois a ficha foi caindo, fui pensando mais no assunto, discutindo-o, e cheguei à conclusão que o filme é muito bom. Ele abre um caminho para uma discussão muito saudável que deveria acontecer em todo o mundo.


O que eu acho sobre eutanásia? Eu sou totalmente a favor. Sempre fui. Filmes como "Mar adentro", "Menina de ouro", "As invasões bárbaras" e "O escafandro e a borboleta" fortalecem ainda mais essa idéia na minha cabeça.

Mas o filme do Jack vai um pouco mais longe, é da pessoa fazer a opção quando ainda está saudável. E eu também sou a favor. Nos EUA as pessoas preenchem um documento dizendo que não querem ser ressucitadas, porque não podem preencher um papel dizendo que querem que desliguem seus aparelhos, que querem que lhe dêem uma morte digna? Quem decide a hora que eu devo morrer?

Tá, Deus decide. Ok. Mas eu tô doente pra caramba e não quero sofrer mais, não quero dores insuportáveis, não quero vegetar. Eu quero morrer ainda quando estiver, relativamente, bem. E isso eu não posso decidir?

Outras situações também deveriam ser discutidas e lesgisladas. Como o caso da Professora argentina apela por morte digna da filha de dois anos. Como assim a mãe tem que viver, dia após dia, a tristeza de ter uma filha aprisionada à cama, sem qualidade NENHUMA de vida? Como assim a mãe não pode decidir que é hora de deixar a filha partir?

Eu sei que existem pessoas que ficam em coma por 20 anos e acordam. Mas eu NÃO quero ser uma dessas pessoas. Por favor. Pra que? Não é saudável pra quem não está na cama e, certamente, é muito tempo fora desse mundo para quem está. Na-na-ni-na-não. Já que não existe um documento oficial, que este meu apelo virtual sirva para que um juiz autorize o desligamento das minhas máquinas. (Eu só espero, de coração, que isso só seja necessário daqui uns 60 anos e que as minhas filhas é que estejam a frente dessa luta.)

Brincadeira de "mimina"

Hoje desci com a minha menininha para brincar no parquinho. Desci com a minha menina porque quando falei "vamos, moça", ela disse "A-ía mimina"! Ok, captei vossa mensagem, moça é a mamãe.

Ela estava pre-ga-da, mas não deixou de subir cinco milhões de vezes na casinha do Tarzan para descer sozinha no escorregador! Também não deixou de correr atrás da bola amarela, muitas vezes se irritando porque o vento levava a bola para longe.




O mais bonitinho foi ela falando que iria levar a Marina no parquinho. Adoro esse carinho que uma já tem com a outra, espero que elas sejam muito amigas por toda a vida. Acho tão triste irmãs que não se dão bem, irmãs que têm mágoas, que falam mal da irmã para a amiga. Uma coisa é fase, é brigar, gritar, puxar cabelo. Outra  coisa é quando já são adultas, supostamente maduras e respeitadoras. Mas ouso dizer que o problema está na irmã que briga com as outras irmãs, ou o irmão que briga com os outros irmãos. Quem briga com todo mundo tem alguma coisa fora do lugar, não tem não? Mas isso é assunto pra outro post.

Gosto mesmo é da relação do marido com os irmãos, tão bonita, forte, sincera. Que sirva de exemplo para as minhas filhas. (A minha relação com o meu irmão tb é maravilhosa, mas tô falando aqui de irmãos do mesmo sexo.) Que elas sejam cúmplices, companheiras, fiéis, leais. Que emprestem roupa, sapato, ombro, amigos. Que tenham um carinho e um amor sem tamanho uma pela outra. E que se respeitem, respeitem as diferenças.

Indefinição

Até agora não defini o que quero da vida. Não definir o que se quer da vida pode ser muito dramático para a questão, mas não defini o que quero para mim para o próximo ano e isso tem me consumido. O que eu fizer no próximo ano pode refletir em uma conquista para muitos anos já que o plano era abrir uma loja. Mas tenho adiado este plano cada vez mais. E tenho tido muitas dúvidas.

Penso também em dar aulas de inglês. Nada muito atribulado, talvez ocupar 3 ou 4hs do meu dia, só para não ficar sem fazer nada à tarde já que eu quero que as duas pequenas estejam na escola em 2012.

Agora por que não abrir a loja e ir dar aulas de inglês?

Abrir a loja, agora, consumiria enorme tempo e dinheiro. Enorme. E eu não estou muito disposta a doar tudo isso para um projeto que ainda não sei ao certo a cara que tem. Não quero deixar de curtir as minhas filhas quando, felizmente, posso me dar ao luxo de ficar com elas todas as manhãs, dar almoço, levar e buscar na escola. Não quero deixar de curtir meus finais de semana e viajar sempre que dá por ter que ficar na loja. E investir uma fortuna sem ter certeza do que quero é jogar dinheiro fora.

Já dar aulas de inglês pode ocupar minha cabeça E me dar um dinheirinho, ao menos, pra pagar empregada e supermercado. Assim sobraria mais dinheiro em casa para viajarmos mais e cometer uns pecadilhos consumistas.

Além disso, eu não sou ambiciosa. Em nenhum quesito, menos ainda profissionalmente. Eu quero é ter todo o tempo do mundo para as minhas filhas, quero é ser uma mãe presente, participativa. Quero ter tempo pra mim. E não preciso provar nada pra ninguém, então pra que me matar de trabalhar?

Acho trabalhar muito nobre, útil e necessário, não me levem a mal. Trabalhei por 15 anos sem parar. E sei que um dia voltarei, com prazer, à labuta. Mas se, (repito) felizmente, posso não trabalhar agora e ficar mais com as minhas filhas, assim pretendo continuar. É melhor para elas e, sem dúvida, muito melhor para mim.

SEIS x SEIS

Hoje é o dia do SEIS.
Seis anos de namoro.
Seis meses da Marina.
E a porção de papinha que cozinhei deu pra seis potinhos! (Hahaha Tá bom, vai, nessa eu forcei a barra!)

Seis anos de namoro: Muitos sabem que fomos enganados para que nos aproximássemos. Tínhamos um amigo em comum que falou pra mim que um cara do marketing me achava uma gracinha e falou pra ele que uma menina do RH achava ele lindo. Ficamos curiosos, claro. Um dia, ele estava acompanhado desse amigo, nos esbarramos no pátio do trabalho e fomos apresentados. Eu, inocentemente, escrevi no Orkut desse amigo "realmente seu amigo é uma graça". E pronto. O amigo em comum mostrou pra ele, que me adicionou no Orkut, começamos a trocar msgs, emails enormes diariamente e fomos nos aproximando. O mais engraçado era que "ao vivo" a gente mal se falava, morria de vergonha, pode isso? Até que foi aniversário dele, eu dei um presente mas não fui na comemoração no boteco e no dia seguinte... tchan, tchan, tchan, tchan! Saímos e, obviamente, trocamos saliva. (Acho péssima essa expressão, mas caiu bem aqui.) E, desde então, não desgrudamos. Agendamos igreja com quatro meses de namoro. Fomos morar juntos com dez. E casamos com vinte e três. Delicinha. Meu eterno namorado. Amo tanto que dói.


Seis meses da Marina: A pequena já tá fazendo um monte de gracinhas e tá cada dia mais lindona. Come muito, come tudo. Adora a papinha, mesmo a doce. Mama de montão. É uma gulosa. Mas gosta mesmo é de um colo. Dá pinotes no berço, na cadeirinha, no bebê conforto. Só quer braços. Detesta ficar sentada. Prefere passar horas de pé do que minutos sentada. Adora brincar com as mãos e os pés. Coloca tudo na boca. Segura os brinquedos. Reconhece as pessoas e abre um sorrisão quando as vê. Acompanha as peripécias da Lia e dá risada. Adora desenho animado. Ri sozinha. Adora tomar banho, principalmente quando se lembra de bater os pés na água e molhar tudo ao redor. Tem pavor de limpar o nariz, chega a chorar. Vive de nariz entupido/escorrendo. Sua bastante. Tem a cabeça torta, mas menos torta do que no primeiro mês. Não cabe nas roupas apropriadas para sua idade. Nem nos sapatos. Aliás, detesta usar sapatos, tira todos que consegue. De vez em quando tem pesadelos. Costuma dormir de 5 a 6hs seguidas. Não gosta de vestir roupas pela cabeça. Balbucia bastante, principalmente pela manhã, quando acorda, sozinha no berço. É linda. A cara da mamãe! Hehe Amo tanto que dói tb.

Estranho???

No último fds tivemos visitantes ilustres em casa, só não gostamos de ter sido por tão pouco tempo. A visita, como sempre, foi uma delícia, com direito a comer em lugares gostosos, brincar muito com as meninas e mamãe e papai descansarem um pouco durante a noite.

Tivemos vários momentos engraçados. A Lia, na mania de chamar a vovó de "vévi" resolveu que esta é a característica mais marcante dela, já que mamãe é "mengo", papai é "paulo" e vovó é "vévi"! Rs Fora as brincadeiras mil, as exibições de vaidade, as gracinhas em abundância. (Notem que em todas as fotos dos últimos tempos a Lia está com seu colar colorido de corações e/ou a pulseira combinando! A-do-ra! As chupetas da Marina são, também, adereços muito cobiçados!)


A Marina também deu um monte de risadas, dormiu super bem e estranhou o tio Bibi. Como assim estranhar o dindo, Marina? Pois é, acho que um negão de black power é assustador aos olhos da pequena! Ela ria pra todo mundo, mas olhava pra ele, fazia biquinho e choraaaava! E notem que ela tinha estado com ele três semanas antes! Mas acho que a memória dela ainda é bem curta. Fizemos um vídeo em um desses momentos de estranhamento que está engraçado!


Aniversário dele

Hj é aniversário do marido! Hj é dia de comemorar! Eu amo tanto o meu aniversário que acabo transferindo isso para os outros, querendo que celebrem o seu dia com tanto entusiasmo como comemoro o meu! Se bem que agora tá ficando mais legal comemorar os das meninas, confesso!

Fotos do dia dos pais. No dia mesmo fomos almoçar com familiarada toda. Mas o presente demos na véspera pq papai e mamãe são super ultra mega maxi ansiosos! A Lia ajudou a carregar (aliás, ela quer ajudar a carregar tudo, precisam ver como é complicado quando a Marina tá dormindo no bebê conforto e a Lia quer ajudar a carregar...) e papai abriu o presente - DO DIA DOS PAIS - com as pequenas nos braços.


Admito que o almoço foi caótico. Caótico porque as meninas não paravam. Caótico por causa do barulho infernal no restaurante lotado (talvez por isso as meninas não paravam). Caótico porque os garçons nem conseguiam atender direito. E conversei menos do que eu queria. Enfim. Almoço em datas assim é igual em todo canto. E eu me sinto cada vez mais velha crica reclamando dessas coisas.

Mas viva o maridão! Que ele seja infinitamente mimado pelas suas 3 mocinhas elegantes, que tenha saúde de sobra pra passar noites em claro e dias correndo atrás das crias, que seja feliz sem fazer esforço, simplesmente curtindo cada dia! Amo muito.