Lilypie Third Birthday tickers

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Sono, doce sono

Por muitos e muitos meses uma pequena moça dormiu na minha cama. Éramos 3. E estávamos apertados. Acordávamos com chutes, cabeçadas, tapas, cabelos puxados. E as noites raramente eram bem dormidas. Por muitos e muitos meses eu sonhei com o fim desse embate. Mas poucas atitudes tomei a respeito. Sou ré confessa. Não tenho problemas em assumir a minha máxima culpa na preguiça de treinar a minha filha mais velha para dormir no seu quarto, na sua cama. De certa forma eu até curtia tê-la conosco.

Tentei algumas vezes. Poucas vezes. Tentei com remedinho fitoterápico. Tentei com dramin. Tentei dormindo c ela no quarto por umas noites e depois deixando-a sozinha. Tentei de diversas maneiras. Comprei livros. Pesquisei na internet. Mas nada, nada funcionava.

Na noite de terça para quarta eu surtei. Surtei. Já não dormia sozinha com o meu marido na cama há muito tempo (salvo as noites em que meus pais dormiam aqui e faziam companhia à Lia no quarto dela). Estávamos na fase em que um dormia com a Lia na cama de casal e o outro dormia no colchão no chão. E isso não é vida. Não é vida de casal, concordam?

Então acordei na quarta com a certeza de que nesta semana a pequenina seria treinada a dormir sozinha. Ficava me perguntando que métodos usaria, pensei em começar com uma leve sedação, em passar umas noites com ela no quarto, depois passar para a técnica de deixá-la chorar lá sozinha por alguns minutos. Juro. Sabia que seria complicado, mas mesmo assim estava disposta a tentar.

Foi então que a vovó Nina teve a sua idéia mais brilhante em meses, talvez anos! Não que as idéias dela não costumem ser brilhantes, mas como essa salvou a pátria, foi eleita a melhor de todos os tempos! (Eleita, pelo menos, por mim e por meu maridão)

Resumindo, deito-me com a Lia todas as noites, ela na cama dela e eu na cama extra. Deito-me virada para a parede, de costas p ela, sob o edredom. Ela então só vê meu volume corporal e meus cabelos. Fico contando histórias até que ela durma, com o abajur aceso. Em seguida saio da cama (ao nosso ver), mas não saio (do ponto de vista da Lia). Como? Coloco almofadas representando meu volume corporal e um pano preto embolado representando meu cabelo. E fico ali, representada por este monte de coisas.


E funcionou!!!! Já foram duas maravilhosas noites assim! DUAS! E tenho esperanças q continuemos progredindo. Um dia terei coragem de testar uma noite sem a minha representação, mas até lá quero estar descansada para talvez ter que acodir a minha mais velha no meio da noite!

E sim, eu sei que, no fundo, ela não está sendo acostumada a dormir sozinha, mas por enquanto, é o melhor que eu consigo fazer. Quem sabe um dia não coloco as duas irmãs dormindo juntas e fazendo companhia uma à outra?

Um comentário:

  1. Gostei da tatica: ainda funciona? Voce bem que podia liberar fotos do quarto da Lia, ne? Pelo pouco que vi, adorei. Quando foi que ela comecou a dormir na caminha?

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