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Babá, ter ou não ter?

Sempre fui anti-babá. Bradava que jamais teria uma e achava absurdo as mães que não cuidavam das suas crias e deixavam por conta das babás. Claro que não falava isso de todos os casos. Sei que com muitos filhos não resta outra opção a não ser um par de mãos a mais. Sei que pais que trabalham em horas improváveis também não têm escapatória. E têm ainda os casos em que as crianças não são tão saudáveis e para que a exaustão não mate os pais é melhor contratar uma ajudante.

Mas eu sou anti-babá de filhos únicos. Anti-babá de pais que vão passear no shopping em pleno sábado e andam os dois na frente e a babá atrás com a criança. Acho que passear é pra ser prazeroso para toda a família e para ser um programa de família. Anti-babá no caso de pais viajarem na primeira classe e mandarem a cria com a babá na econômica. E anti-babá para cada criança caso a família tenha 3 crianças, por exemplo. Enfim, em vários casos comuns que vemos no dia-a-dia.

Confesso, porém, que uma babá, muitas vezes, é meu sonho de consumo. Não para durante o dia, com a escola meio período e a Ediane boa parte do dia, eu consigo cuidar das duas. Mas depois que pego a Lia na escola enfrento horas intermináveis. Acho que junta o meu cansaço, o cansaço do marido e os cansaços delas. Fica todo mundo mais irritadiço. E eu sonho com uma babá.

Mas teria que ser uma babá mecanizada porque quero alguém para nos ajudar com as meninas, com os banhos, com o jantar, para distraí-las. Mas quero também uma babá que não faça parte da minha família, que não fique de ouvidos em pé nas conversas à mesa, que não queira dar pitaco na educaçãos das meninas. Ou seja, não há.

Melhor então ficar sem babá, juntar forças para os finais de tarde. Melhor curtir as meninas só em família. Melhor, melhor, melhor. Eu sei que essa trabalheira toda passa. E sei também que sentirei falta dela. Na verdade já antecipo a saudade quando penso no trabalho que terei c elas na adolescência, na juventude.

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