Hoje acordei nostálgica. Hoje acordei com enormes saudades dos meus anos em Brasília. Não de todos eles, mas dos últimos 3, 2001, 2002 e 2003. Anos aproveitados, gostosos, intensos e de boas amizades.
Hoje acordei sentindo falta de amigos daquele tempo. Amigos corretos, participativos, leais. Claro que também tinha uns que não eram essa Coca-cola toda, mas alguns eram tão, extraordinariamente, especiais que valiam o dia.
Sinto falta de quatro amigas em especial. Quatro. Não da mesma turma. E talvez não das que passaram a maior parte desses 3 anos comigo. Mas amigas de verdade, pra valer.
Sinto falta até doer. Hoje chorei por elas. Queria muito voltar no tempo, muito. Voltar àqueles dias e curtir tudo de novo, os passeios, as conversas sem fim, as risadas, os choros. Mas queria mais ainda agregar essas DIVINAS lembranças ao meu, insuperável, presente. E como fazer isso?
Eu preciso, e quero, retomar o contato com pessoas especiais. Perder contato totalmente não foi o caso, mas me afastei. E tenho plena consciência que foi falha minha. Eu me afastei. Infelizmente.
Como eu conversava há pouco com o marido acho que esse é o lado negativo da vida cigana que tanto prezo, eu não tenho raízes. Eu faço um monte de amigos, mas pouquíssimos amiiiiigos mesmo, se é que me entende. E como fazem falta!
Eu, que sempre me julguei uma boa amiga, confesso em caixa alta: FALHEI. Me afastei quando e de quem não deveria, de quem não queria. E agora só me resta correr atrás do prejuízo e tentar retomar do ponto de onde paramos.
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