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Dizer não é dizer sim / Saber o que é bom pra mim

Amigos virtuais: tenho-os aos montes, de penca. Tenho amigos virtuais para dar e vender. Alguns "amigos" eu doaria na maior felicidade porque eu, tudo culpa minha, não sei exluí-los e não achar que ficou "chato". Tenho alguns reais assim também mas, como me afastei de tudo e todos com a vida de casada e mãe de duas, acabo conseguindo me afastar destes também. Mas confesso ter problemas para dizer o temido não.

(Só uma pausa, meus amigos virtuais são QUASE TODOS reais, I mean, eu os conheço em carne e osso. Só não conheço uns 3 que ficaram amigos através de amigos, ou seja, todos conhecidos. Eu não tenho amigos aleatórios, amigos de bate-papo, amigos que conheci em algum grupo virtual. -- Quando digo amigos virtuais é pq a ENORME maioria eu não vejo há MUITO tempo! E quando falo em reais são os que encontro com maior frequência. Explicado?)

O post parecia que seria sobre amigos, mas não, é sobre a minha eterna dificuldade em dizer não. Quem me vê não pensa isso, eu sou de falar o que penso, sou "preto no branco". Eu costumo atirar minhas opiniões para todas as direções. Mas, ainda assim, não sou chegada a dizer não pra ninguém.

Por que? Por que a minha eterna necessidade de agradar a gregos e troianos? Por que tentar fazer tudo por todos e acabar não fazendo as coisas por mim? Isso é assunto pra muita terapia! Hahaha

Eu faço, anualmente, a promessa de dizer mais não para os outros e menos para mim mesma. Eu acabo me violentando quando faço para os outros o que não queria fazer nem a pau. E sofro horrores com isso. Sofro quando digo não e sofro quando não digo. Mas na segunda opção o sofrimento dura mais, por isso quero acabar com ele. Quero aprender a dizer NÃO.

Eu sofro muito para pedir demissão. E sofro para demitir. Sofrer pra demitir é até normal, afinal vou afetar a vida da outra pessoa que precisa do emprego e tal. Mas sofrer para pedir demissão é batata pra mim. Fico dias, semanas, sem dormir direito, meu estômago fica um caco e eu choro com facilidade. E não é só pelo ato em si, que normalmente causa ansiedade, é por achar que vou dificultar, afinal o chefe vai precisar procurar outro alguém. Sofro porque queria ficar ali naquele emprego só pra agradá-lo, mesmo que eu não suporte o trabalho.

Sofro também para dizer que não vou a tal lugar quando sou convidada. Eu queria ser mil Flávias, uma para cada evento e uma, a principal, para não participar de nenhum. Eu sou super sociável, juro, mas adoro de paixão ficar em casa com meus amores. E ter que decepcionar alguém faltando à sua festa, seu jantar, é um martírio.

Agora se eu sofro com esse tanto de coisas, relativamente, simples, imaginem o quanto sofro para dizer não para as minhas meninas! Sofro horrores! É claro que eu não vejo o menor problema em comer Cheetos todos os dias e se empanturrar de bala. É claro que não tem problema nenhum ficar duas horas debaixo do chuveiro brincando na água. É claro que dormir depois das 22hs não vai fazer mal nenhum. Mas eu TENHO que dizer esses nãos porque é assim que se educa. E juro que eu sofro.

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