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Outra chacoalhada!

Agora ninguém me segura. O sono me abandonou e eu estou mais tagarela do que nunca. Tagarela na minha cabeça, obviamente, porque estou tentando fazer o mínimo de barulho possível pra não acordar a realeza. (Não, marido não é rei, filhotas é que são princesas! Hehe)

Então, a religião. A religião é uma questão minha há muitos e muitos anos. Eu não sei no que acreditar, ou se acredito de verdade. Não sei acho que desde sempre. Mas por muito tempo eu tentei. Estudei em escolas religiosas - católicas e batista. Eu fiz primeira comunhão com 17 anos por escolha minha. (Ou terá sido 16, D.Nina?) Fui batizada e crismada. Eu já fui à Centro Espírita. Já fui nuns cultos de uma religião que eu nem me lembro quando morava em NYC e já li um bocado. Li um romance que muito me esclareceu sobre as religiões, A viagem de Théo, que continua sendo um dos meus livros favoritos no mundo todo! Em uma época encantei-me com o judaísmo e li muita coisa, fui até conversar com o Sobel, sim ele mesmo, sobre converter-me. Ou seja, sempre tentei me informar.

Depois de "juntada", fui a algumas missas com o marido, católico. Casei na igreja porque eu quis. Batizei minhas duas princesas. Mas confesso que tudo isso muito mais no automático, no que "parece certo", do que porque eu acreditava.

E, mais uma vez, o "ocorrido" com o meu pai, entrou em ação. Depois de tudo eu me dei conta de que não rezei uma única vez. E notem que eu costumava rezar quando o avião ia decolar, por que não rezar pelo meu pai? Talvez, justamente, por estar acontecendo aquilo com alguém bom, de inquestionável caráter, que não deseja mal a quase ninguém (palavras dele! Risos), eu percebi que não existe Deus. Não para mim.

Claro que ainda assim falei "Graças a Deus!" e "Se Deus quiser" em vários momentos, força do hábito. E, até perder este costume, é capaz que eu fale mais um montão de vezes. Mas, finalmente, pareço ver uma luz no fim do túnel. Finalmente consigo aceitar o fato de que não acredito em nada.

Não que eu não tenha fé. Eu tenho. Em mim. No homem. Mas em nada além disso.

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