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Amores vêm e vão

Não, não substituí o marido. Não, nenhuma paixão antiga andou dando as caras. Mas sempre gosto de pensar e falar de relacionamentos. Gosto de pensar e sonhar que as meninas amarão e serão amadas e respeitadas e desejadas como eu e meu marido. Ou até mais, se isso for possível. Gosto de pensar e sonhar que as minhas amigas queridas e especiais também têm ou terão um amor para a vida inteira.

Mas fico triste quando penso que nem tudo são rosas. Obviamente sei disso na pele, tem dia que quero matar o marido e vice-versa. Sei que existem fases e fases. Mas sei que contorná-las pode ser mais fácil do que se imagina. Mas, para tanto, all you need is love (não foi por acaso que saímos da igreja ao som dessa divina música).

Dinheiro, sucesso, posição, beleza. Nada disso é base para um casamento. Amor, amizade, cumplicidade e companheirismo sim. Sonhar junto. Amadurecer junto. Curtir o tédio junto. Vejo casais que aparentam não ter nada disso. Casal que não passou nenhuma dificuldade junto e que, quando passa, é cada um por si. Casal que só quer saber de badalar com outros casais e que quando estão só os dois não sabem nem conversar. E como é triste ver um casal numa mesa de um restaurante sem trocar uma palavra, uma gargalhada, uma gentileza.

E arrisco dizer que, em sua enorme maioria, isso é aprendido dentro de casa. Essa noção e valorização do amor, do casamento (não digo casamento no papel, mas união de toda e qualquer forma), é aprendida. Aprende-se com os pais, ou com avós, ou com um casal próximo. Um casal modelo. Modelo de felicidade em comum. Espero ser, assim como meus pais são para mim, modelo para minhas filhas.

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