Não sei. Não sei mesmo. Não sei se devemos continuar morando de aluguel e construir a nossa casa logo. Não sei se devemos comprar um apartamento, sair do aluguel, e demorar mais para começar a construir. Não sei se devemos comprar uma casa pronta, o mais próximo possível do nosso gosto, e resolver tudo de uma vez. Não sei e pronto.
E se continuamos adiando a decisão, continuamos no mesmo lugar. Não compramos nada, não construímos nada e pagamos aluguel atrás de aluguel.
Oh dúvida cruel! Mas tenho que admitir, é uma dúvida muito gostosa. Uma dúvida do nosso futuro. Uma dúvida da nossa vida em comum.
O problema é que, enquanto estamos aqui, eu acabo adiando a arrumação da casa. Meu sofá está em frangalhos. Manchado de xixi da Fu, leite, suco, refrigerante, vômito, muita canetinha e giz de cera. Juro. Soa um nojo. Não, não está nojento. Claro que depois de todos os derramamentos tentamos limpar, mas a mancha ficou. Então está horroroso, mas não chega a ser nojento. Trocar o sofá não é uma opção, penso mais em forrá-lo. Talvez com corino, que é mais fácil de limpar. Mas corino gruda no calor. E em Bauru o que mais temos é calor. Como não decidimos se vamos ou ficamos, eu não tenho pressão para decidir. Então fico enrolando. E o sofá vai sujando mais e mais. Até pensei em colocar capa, mas no fundo, no fundo, odeio capa.
Tenho um buraco na sala que não ocupei ainda. É um buraco inútil, mal pensado pelos construtores. E já projetamos em nossas cabeças um monte de prateleiras de vidro. Assim fica leve visualmente e vai nos ajudar a guardar os notebooks que moram na mesa de jantar e/ou no sofá. Uma prateleira seria também para a impressora. E mais uma para porta-retratos. Mas vale a pena gastar encomendando as prateleiras? Sabe-se lá quanto tempo ficaremos aqui?
Meus questionamentos têm sentido se analisarmos a nossa vida cigana. 5 anos morando juntos. 5 casas. Pra se ter uma iéia, a mesa de jantar anterior teve 3 tamanhos de tampos de vidro. Ou seja, nada é imutável. A gente não prima pela constância. E com essa experiência toda acabo ficando escaldada e não sei mais se arrumo ou espero mudar. Nas últimas duas casas arrumei mesmo dois ambientes em cada. Em São Paulo foi o quarto da Lia e a sala de tv. Aqui foram os quartos das meninas.
Queria mesmo era ganhar na Mega (olha o sonho aí outra vez). Aí comprava uma casa aqui, um super apartamento em São Paulo, entrava nas lojas de decoração que me fazem babar e comprava os ambientes prontos. Não contrataria decoradora porque eu gosto de fazer essa parte. Mas aceitaria, de bom grado, as sugestões das vendedoras/projetistas. Pronto. Resolvi. Nem casar, nem comprar uma bicicleta. Ganhar na Mega.
E se continuamos adiando a decisão, continuamos no mesmo lugar. Não compramos nada, não construímos nada e pagamos aluguel atrás de aluguel.
Oh dúvida cruel! Mas tenho que admitir, é uma dúvida muito gostosa. Uma dúvida do nosso futuro. Uma dúvida da nossa vida em comum.
O problema é que, enquanto estamos aqui, eu acabo adiando a arrumação da casa. Meu sofá está em frangalhos. Manchado de xixi da Fu, leite, suco, refrigerante, vômito, muita canetinha e giz de cera. Juro. Soa um nojo. Não, não está nojento. Claro que depois de todos os derramamentos tentamos limpar, mas a mancha ficou. Então está horroroso, mas não chega a ser nojento. Trocar o sofá não é uma opção, penso mais em forrá-lo. Talvez com corino, que é mais fácil de limpar. Mas corino gruda no calor. E em Bauru o que mais temos é calor. Como não decidimos se vamos ou ficamos, eu não tenho pressão para decidir. Então fico enrolando. E o sofá vai sujando mais e mais. Até pensei em colocar capa, mas no fundo, no fundo, odeio capa.
Tenho um buraco na sala que não ocupei ainda. É um buraco inútil, mal pensado pelos construtores. E já projetamos em nossas cabeças um monte de prateleiras de vidro. Assim fica leve visualmente e vai nos ajudar a guardar os notebooks que moram na mesa de jantar e/ou no sofá. Uma prateleira seria também para a impressora. E mais uma para porta-retratos. Mas vale a pena gastar encomendando as prateleiras? Sabe-se lá quanto tempo ficaremos aqui?
Meus questionamentos têm sentido se analisarmos a nossa vida cigana. 5 anos morando juntos. 5 casas. Pra se ter uma iéia, a mesa de jantar anterior teve 3 tamanhos de tampos de vidro. Ou seja, nada é imutável. A gente não prima pela constância. E com essa experiência toda acabo ficando escaldada e não sei mais se arrumo ou espero mudar. Nas últimas duas casas arrumei mesmo dois ambientes em cada. Em São Paulo foi o quarto da Lia e a sala de tv. Aqui foram os quartos das meninas.
Queria mesmo era ganhar na Mega (olha o sonho aí outra vez). Aí comprava uma casa aqui, um super apartamento em São Paulo, entrava nas lojas de decoração que me fazem babar e comprava os ambientes prontos. Não contrataria decoradora porque eu gosto de fazer essa parte. Mas aceitaria, de bom grado, as sugestões das vendedoras/projetistas. Pronto. Resolvi. Nem casar, nem comprar uma bicicleta. Ganhar na Mega.
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