Lilypie Third Birthday tickers

Lilypie Third Birthday tickers

Lilypie Second Birthday tickers

Lilypie Second Birthday tickers

O livro do dia

Estou acabando meu quinto livro do ano (quem sabe ainda alcanço a minha meta?), chama-se Goodnight, Beautiful. E é muito bom. É um romance, como a grande maioria dos livros que leio, mas nem tanto sobre casais e sim sobre homem, mulher, criança, gravidez, doença, coma, tudo ao mesmo tempo agora.

E o livro me fez pensar sobre barriga de aluguel. Não, eu não tenho a menor intenção de emprestar minha pança pra ninguém. Até porque eu não aguentaria. Mas é um dos temas principais do romance em questão.

A pessoa tem que ser muuuuuito desprendida para não considerar aquele bebê como seu e sim dos outros. Tem que ser muuuuuito desprendida para não sofrer para sempre com a perda (pra mim é uma perda). Se vc empresta a barriga para parentes/amigos então, acho que é ainda mais complicado. Vc estará em contato com aquele serzinho, vendo-o crescer, querendo participar da sua rotina, da sua educação. E não poderá. Como assim?

A gravidez é um momento sublime da vida de uma mulher. É uma coisa doida vc pensar que está gerando uma vida, que dali sairá uma pessoinha que crescerá e será uma pessoa completa. Uma pessoa que vc amará incondicionalmente. Amará para o resto dos seus dias acima de tudo e todos. Agora imagina sentir tudo isso e, puff!, a pessoinha não é sua. A pessoinha foi-se embora.

Não. Acho super bonito e legal para quem consegue fazer isso pelo outro. Mas eu não conseguiria.

E por que não adotar em vez de todo esse trabalho pra ter um filho biológico (que é biológico, mas não terá saído da sua barriga, anyways)? Tanta criança linda e pronta para ser amada dando sopa... Eu, por razões óbvias, sou a favor da adoção. Até gostaria de adotar um gurizinho. Mas isso é conversa pra daqui um tempo. Pra daqui a um bom tempo.

Por enquanto só tenho uma certeza, barriga de aluguel: a minha não.

Nenhum comentário:

Postar um comentário